quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CONTO DO PIRABÓIA

    O índio muito sabido vivia nas margens do São Francisco, seu nome Juká Botó conhecido como Euclides Ferreira, pescador muito afamado. Por suas proezas no rio todos o respeitavam em Kariri-Xocó, falava com Yara a Mãe Dágua da Lua Cheia, mas tudo que ele fazia era para se defender dos curiosos . Uma noite foi pescar no porto das canoas, na enchente do rio, saiu pescando de tarrafa, rede de pesca afunilada, pegando muito peixe : aragu, sarapó e crumatá, o balaio  ficou meio com muita fartura. Disse o índio Iraminon , que Cecílio um branco da cidade muito curioso,  foi olhar o balaio do pescador, Juká de longe percebeu lançou um feitiço fantástico, transformou os peixes em cobras "Pirabóia"  , o sujeito deu um grito danado que extrondou nas arrendondezas, saiu correndo desesperado.   O nativo desfez o feitiço voltando tudo normal, as cobras viraram peixes novamente, continuando sua pescaria, Iraminon perguntando home o que foi aquilo ? Euclides respondendo: isso é para o branco aprender, não colocar mão em balaio do índio, sem o consentimento do dono, devemos respeitar os protegidos da Yara a dona do rio. Não basta ter os conhecimentos da pesca, mas sim respeitaro direito do outro, sobreviver sem violar os esforços alheio. Nhenety Kariri-Xocó.























































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