Estive guardando a minha análise das vogais longas do Katuandí e não aplicando-as corretamente devido à falta de conhecimento que tinha sobre sua origem, eu gostaria de aplicar e continuar usando-as, mas a mim soa interessante imitar o modo dos antigos e não fazer tal processo de forma aleatória.
Hoje posso afirmar com total certeza que descobri a origem da vogal longa do Katuandí, usando os três últimos exemplares que possuem cognatos diretos no Akuwẽ:
atisêrê 'terra'
pikuâ 'mulher'
tulhussô 'olho' < o importante aqui é sô
Obs.: aqui estou usando o circumflexo no mesmo modo que nas primeiras publicações que fiz sobre o Katuandí, com o propósito de indicar uma vogal com duração maior, decidirei com Nhenety o melhor método ortográfico em breve)
Essas palavras tem cognatos diretos no Akuwẽ, todas tem uma vogal nasal correspondente:
Xerente: sẽrẽ 'sepultar'
Xerente: pikõ 'mulher'
Xerente: sã 'enxergar, ver, achar'
Com isso, padrões de evolução podem ser estabelecidos:
ẽ = e: (êê)
õ = wa: (uáá)
ã = o: (ôô)
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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