quarta-feira, 15 de outubro de 2025

OS REINOS CRISTÃOS DA PENÍNSULA IBÉRICA EM CORDEL






🌺 Dedicatória Poética


Dedico este canto antigo à chama que não se apaga,

À memória dos reinos, cujas coroas são saga.

Aos povos que sobre a espada firmaram sua esperança,

E à fé que, mesmo ferida, manteve sua aliança.


Aos bravos de Iberia, da cruz e da ventania,

Que ergueram sob o sol duro o facho da valentia.

E a ti, leitor do presente, herdeiro de tantas eras,

Que busca nas vozes antigas as verdades mais sinceras.


📖 Índice Poético


Dedicatória Poética — Em que o autor presta tributo à alma dos reinos antigos.

Abertura — O chamamento à epopeia ibérica e ao espírito da Reconquista.

Prólogo Poético — A gênese dos reinos cristãos, sob o eco dos visigodos.

Capítulo I – O Reino das Astúrias e a Aurora Cristã

Capítulo II – De Leão a Castela: a Forja do Poder Ibérico

Capítulo III – Pamplona e Navarra: Montanhas de Fé e Coragem

Capítulo IV – Aragão e Barcelona: As Coroas do Mediterrâneo

Capítulo V – O Condado Portucalense: Raiz de Portugal

Capítulo VI – O Reino Lusitano e a Liberdade Conquistada

Encerramento — Síntese da formação ibérica e sua mensagem eterna.

Epílogo Poético — A herança espiritual dos reinos cristãos.

Nota de Fontes — Em versos rimados, com respeito às letras antigas.

Ficha Técnica e Epílogo Final — Com os louvores ao estudo e à memória.

Quarta Capa Poética — O eco da obra nas vozes do tempo.

Sobre o Autor — A origem e o caminhar do poeta.

Sobre a Obra — O sentido e o espírito desta criação.


🌅 Abertura


No coração da Ibéria, onde o sol toca o oceano,

Nasceu o canto dos reinos, no verso soberano.

Ecos de cruzadas antigas, fé posta em batalha,

Onde a espada traçava o destino em cada falha.


Do Minho até Gibraltar, montes, vales e serras,

Foram altares de glória, de lágrimas e guerras.

Aos sons das trompas cristãs, a península acordou,

E o sonho visigodo, ressurgido, despertou.


Entre mouros e cristãos, ergueu-se o firmamento,

Da fé fez-se bandeira, da dor — renascimento.

Assim a história se inscreve, em sangue e devoção,

No pergaminho do tempo, da espada e do coração.


🕊️ Prólogo Poético


Quando a lua de Toledo silenciou o seu canto,

E o Al-Andalus brilhava com esplendor e encanto,

Nas sombras das montanhas surgiu luz redentora,

Um povo de cruz e ferro, de alma sonhadora.


Dos visigodos veio a semente que não morria,

Guardando a antiga Hispânia, sua memória e valia.

Entre brumas do norte, a fé reacendeu,

E no Reino das Astúrias o cristão renasceu.


Foi o início da jornada que moldou a geografia,

Unindo reinos e espadas sob a mesma profecia:

Que a cruz triunfaria sobre o crescente do sul,

E a península inteira veria o seu azul.


Por séculos de combate, por alianças e traições,

Surgiram Castela, Leão e suas nações.

E do seio das guerras, como estrela matutina,

Nasceu Portugal, livre, no altar da sua sina.


Assim se inicia o canto, de reinos e esperança,

De fé, poder e destino, entre o ferro e a aliança.

Que o leitor caminhe agora por versos e por montes,

Onde a história é rio vivo e os reis são horizontes.


⚔️ CAPÍTULO I — O REINO DAS ASTÚRIAS E A AURORA CRISTÃ


— Nas montanhas do norte, sob o véu do firmamento,

Ergueu-se o brado dos livres, rompendo o esquecimento.

Após Toledo vencida, um clarim recomeçou,

E na alma dos visigodos nova chama despertou.


— Foi Pelágio o primeiro, nas serras de Covadonga,

Que fez da fé sua espada, do rochedo sua tonga.

Ali nasceu a semente que a História eternizou,

Pois da astúria pequenina um império se formou.


— No ano sete e onze, o muçulmano invadira,

Mas a cruz do norte em glória nova luz reacendia.

Montes, vales e brumas viram reis e cavaleiros,

Combatendo em nome santo com seus exércitos guerreiros.


— A terra rude e fria guardava o verbo antigo,

A esperança visigoda — o sonho de um povo amigo.

Nascia o Reino das Astúrias, humilde e resplandecente,

O primeiro entre os reinos da Ibéria renascente.


— De Afonso I a Ordonho, de Ramiro a Fruela,

Cresceu a fé cristã como aurora singela.

Entre os ventos e a espada, sob prece e devoção,

A Reconquista nascia com nobre determinação.


— E os monges escreviam, nos claustros e nos mosteiros,

A história desses reis e seus feitos verdadeiros.

O canto das catedrais unia o som e a coragem,

E o espírito de Cristo guiava essa viagem.


— Oh, Reino das Astúrias, berço da luz e da cruz,

Teu nome é como alvorada que o tempo sempre traduz.

De tuas terras floriram os troncos da Ibéria inteira,

Leão, Castela e Portugal — tua linhagem primeira.


— Assim, sob a benção antiga, começou a longa estrada,

Que faria da península uma cristã retomada.

A aurora do ocidente brilhou sob o mesmo altar,

E o sonho dos visigodos voltou a se encarnar.


🏰 CAPÍTULO II — DE LEÃO A CASTELA: A FORJA DO PODER IBÉRICO


— Das Astúrias floresceu Leão, com glória e vigor,

Reino de reis corajosos, de espada e de labor.

Nas planícies do Douro, sob o sol do ocidente,

Firmou-se o trono cristão, justo e resplandecente.


— Leão herdou dos antigos a missão de restaurar,

O império visigodo que o tempo quis apagar.

Ergueu mosteiros, fortalezas, caminhos de devoção,

E expandiu sua bandeira pela fé e tradição.


— No mesmo chão nasceu Castela, condado guerreiro,

Guardando as terras do norte com seu povo altaneiro.

Dos condes de Fernán González veio a força e a bravura,

Que tornaria Castela o centro da estrutura.


— Leão e Castela, irmãs de nobre destino,

Entre guerras e alianças traçaram o mesmo caminho.

Do choque e da união, o poder se consolidou,

E o coração da Ibéria sua alma reencontrou.


— Nas cortes e nos conselhos, ecoava o novo ideal,

De unir fé e espada sob o mesmo sinal.

As muralhas se erguiam, o povo prosperava,

E o canto dos cavaleiros em glória ressoava.


— Reis como Afonso e Ramiro, Afonso VI e VII,

Fizeram de cada batalha um capítulo que se escreve.

A cruz erguida em campo era símbolo e juramento,

De que a Ibéria cristã marchava em renascimento.


— Foi Castela que unida a Leão consolidou a coroa,

Coroa que, pela História, em ouro ainda entoa.

Dois reinos fundidos em alma, num pacto de esperança,

Formaram o cerne da Espanha, sua eterna aliança.


— Assim, de espada em punho e de fé inquebrantável,

Os reinos do norte tornaram o sonho realizável.

E a tocha da Reconquista, passando de mão em mão,

Brilhou nas terras sagradas de toda a cristandade e união.


🏔️ CAPÍTULO III — PAMPLONA E NAVARRA: MONTANHAS DE FÉ E CORAGEM


— Nas brumas dos Pirenéus, ergue-se um reino altaneiro,

Pamplona, guardiã das serras e do espírito guerreiro.

Entre ventos e neves, firmou-se a resistência,

Que fez da fé seu escudo e da honra a existência.


— Foi no ano oitocentos e vinte e quatro, em alvor sagrado,

Que Íñigo Arista fundou o trono consagrado.

Ali nasceu Navarra, de montanhas e bravura,

Pequena em território, gigante em alma pura.


— Sob o manto da cruz, lutava contra o Islão,

Mas sabia também aliar-se à razão.

Entre francos e castelhanos, teceu-se sua história,

De lutas e diplomacias que a levaram à glória.


— Nas pedras de Roncesvales, ecoava o velho canto,

De cavaleiros e anjos que choravam em pranto.

A lenda de Rolando, no vale eternizada,

Fez de Navarra um mito, de fé e espada cravada.


— Reis como García Sánchez, Sancho e Teobaldo,

Forjaram leis e justiça num tempo embalsamado.

E o povo navarro, de alma forte e fiel,

Fez da montanha sua torre, da pátria seu quartel.


— Entre o céu e o abismo, Navarra resistiu,

Mesmo quando Castela o seu norte atraiu.

E ainda que em mil quinhentos e doze fosse dividida,

Seu nome permaneceu, em honra revestida.


— O trono de Pamplona tornou-se canto e bandeira,

Símbolo de um povo livre, de alma verdadeira.

E nas crônicas da Ibéria, sua coragem ecoou,

Como vento dos montes que jamais se calou.


— Oh, Navarra altaneira, de reis e de fronteiras,

Teu coração é feito de pedras e bandeiras.

Entre França e Castela, foste ponte e muralha,

E tua fé, firme e justa, jamais perdeu a batalha.


⚜️ CAPÍTULO IV — ARAGÃO E BARCELONA: AS COROAS DO MEDITERRÂNEO


— Do condado de Aragão, junto aos montes e vales,

Surgiu um reino valente, de fé e ideais.

Com Ramiro e Sancho, ergueu-se em força tamanha,

E no século onze já brilhava na Espanha.


— Era o tempo em que o conde tornava-se rei,

E a fronteira crescia sob a lei que criei.

Entre castelos e rios, o sol dourava o terreno,

E o poder aragonês tornava-se pleno.


— Nas terras de Barcelona, outro condado florescia,

De comércio e mar aberto, onde a vela se estendia.

A Casa de Berenguer, de visão e sabedoria,

Preparava o destino de uma coroa em harmonia.


— No ano de mil cento e trinta e sete, união sagrada,

Aragão e Barcelona tornaram-se jornada.

O matrimônio de Ramiro e de Berenguela,

Deu à Coroa de Aragão sua aurora singela.


— E eis que no Mediterrâneo, com navios e canções,

O reino expandiu seus ventos por novas direções.

Conquistou Sicília, Nápoles e Maiorca,

Levando sua língua, sua cruz e sua escolta.


— Zaragoza tornou-se joia do vale e do saber,

Cátedras e poetas ali começaram a florescer.

Sob Jaime, o Conquistador, o reino prosperou,

E o nome de Aragão no mundo ressoou.


— Barcelona, de portos e arte renascentista,

Ergueu-se como farol de cultura humanista.

Ali, o mar e o verbo tornaram-se irmãos,

E a pena guiou a espada nas mãos dos cidadãos.


— A Coroa de Aragão, joia ibérica e latina,

Ligou mares e reinos numa rota cristalina.

Do Mediterrâneo ao Ebro, das Baleares ao sul,

Foi estrela do ocidente sob o mesmo azul.


— Quando, séculos depois, Castela lhe estendeu a mão,

Nasceu uma Espanha una, coroada em união.

Mas o nome de Aragão, tal como Barcelona amada,

Permaneceu nas canções — eternamente lembrada.


🇵🇹 CAPÍTULO V — O CONDADO PORTUCALENSE: RAIZ DE PORTUGAL


— Entre o Minho e o Douro, sob o olhar das marés,

Surgia o condado bravo, de senhores e fiéis.

Chamaram-no Portucalense, no ano oitocentos e sessenta e oito,

Quando Vímara Peres fundou o solo bendito e afoito.


— O reino das Astúrias, nas guerras contra o Islão,

Confiou-lhe a defesa da fronteira e da missão.

Ali nasceu a semente de uma nação futura,

Que em fé e coragem cresceu, de alma tão pura.


— Pelos vales de Braga e Guimarães altaneira,

Ecoavam sinos de guerra, oração e bandeira.

Os monges escreviam, nas torres e conventos,

A história de um povo em seus primeiros momentos.


— O condado viveu fases de honra e dissolução,

Ora livre, ora vassalo de Leão.

Mas o sangue galego e a bravura lusitana

Tinham no peito o presságio da pátria soberana.


— Em mil e noventa e seis, o destino se renova,

Afonso VI concede o condado a quem o prova:

Henrique de Borgonha, nobre de justa linhagem,

Que ergueu em Portugal o tronco de sua imagem.


— Ao lado de Teresa, filha do rei leonês,

Fundou os alicerces do poder português.

E do amor e da luta nasceu nova esperança,

Pois Afonso Henriques herdaria a herança.


— Guimarães, velha sentinela, viu crescer o infante,

Que empunhou a espada com gesto triunfante.

Do condado ao reino, traçou-se o caminho,

E a cruz de Cristo guiou-lhe o destino.


— Oh, Condado Portucalense, raiz da nação lusa,

Em teus montes germinou a bravura confusa.

Do labor e da fé, do ferro e da oração,

Surgiu Portugal, em divina consagração.


🕊️ CAPÍTULO VI — O REINO LUSITANO E A LIBERDADE CONQUISTADA


— Em Guimarães ressoava o grito da liberdade,

E Afonso Henriques, jovem, ergueu-se em lealdade.

Contra a mãe e contra o rei, por direito ancestral,

Buscou fazer de Portugal um reino imortal.


— Nas terras de Ourique, o sol ardia em brasa,

E diz-se que o próprio Cristo falou-lhe em sua asa.

“Em Meu nome vencerás, Afonso, servo fiel”,

E o infante lutou, guiado pelo céu.


— A vitória consagrou-lhe o cetro e a coroa,

O povo o chamou “Rei”, e a fé ficou à toa.

Com espada e oração, selou o seu reinado,

E o condado tornou-se reino proclamado.


— Em mil cento e trinta e nove, o marco se fez claro,

Portugal nasceu livre, altivo e raro.

Mas a legitimação, com paciência e valor,

Chegou em mil cento e quarenta e três, com Zamora e seu louvor.


— No Tratado de Zamora, perante Deus e o rei,

Afonso foi coroado com glória e lei.

Leão reconheceu o novo irmão ocidental,

E o mundo celebrou o Reino de Portugal.


— Sob o estandarte branco e a cruz avermelhada,

Portugal marchou firme, na fé consagrada.

De Guimarães a Coimbra, de Santarém ao Tejo,

A pátria se erguia sob o divino ensejo.


— Vieram mosteiros, cartas e muralhas,

E o povo semeava o pão nas mesmas valhas.

A língua florescia, suave e melodiosa,

Como o fado primeiro da alma gloriosa.


— Oh, Afonso Henriques, rei de ferro e oração,

Teu nome é eternidade, raiz e fundação.

Do condado à monarquia, foste chama e clarão,

E teu sonho ainda vive em cada coração.


— Assim, nascia o império de além do oceano,

De um povo que navegou sob destino humano.

Mas aqui, nas montanhas, tudo começou,

No condado fiel que o mundo consagrou.


📜 ENCERRAMENTO


— Assim finda o cantar das coroas ibéricas,

Entre montes, mares e crenças numéricas.

Das Astúrias ao Tejo, das Cantábricas ao mar,

Ecoou o brado santo do povo a despertar.


— Leão e Castela, Pamplona e Aragão,

Guardaram o fogo da fé e da união.

Mas foi em solo luso que a chama brilhou,

E o sonho cristão em mar se lançou.


— Reis, cavaleiros, monges e pastores,

Tecendo o tempo com fé e louvores,

Ergueram muralhas, templos e cantigas,

Na língua que uniu almas antigas.


— A Ibéria tornou-se estrela coroada,

De povos irmãos, pela história enlaçada.

E no coração de cada aldeia e lugar,

Bate o pulso eterno do verbo “amar”.


— Assim termina o cordel e a memória,

Mas não cessa o encanto da velha história.

Pois todo canto que fala da origem,

Reacende o sangue que em nós se aflige.


🌅 EPÍLOGO POÉTICO — O CANTO DA IBÉRIA ETERNA


— Ibéria, mãe das cruzes e dos mares,

De onde partiram homens e altares,

Tu és o berço de reinos e fados,

De santos, guerreiros e navegados.


— Em ti, fé e espada selaram destino,

E o verbo divino cruzou o caminho.

Em cada colina há um eco ancestral,

Que sussurra: “Lembra-te, és Portugal!”


— Espanha e Portugal, irmãs do mesmo chão,

Com raízes fundas na mesma canção.

Das lutas nas serras à paz no altar,

O tempo vos une no verbo criar.


— Que o Tejo e o Douro, em suas correntes,

Levem lembranças às gentes crentes.

E que o mar, ao beijar o Atlântico fundo,

Leve a mensagem da Ibéria ao mundo.


— Porque o espírito não morre, apenas renasce,

Na alma do poeta que o tempo abraça.

E quem lê este cordel em devoção,

Ouvirá da História o batido coração.



🕯️ NOTA DE FONTES POÉTICA


— Este cordel se inspira em antigos memoriais,

De crônicas, cantares e feitos reais.

Do “Chronicon Albeldense” e das glórias cristãs,

Aos ecos do Minho e das terras irmãs.


— Dos monges copistas aos reis da oração,

Dos castelos de Leão às torres do chão,

Dos autos e trovas que a História guardou,

Nasceu este verso que o povo entoou.


— Segui os caminhos de fontes medievais,

E do “Livro de Linhagens” e relatos reais.

Da “Crónica Geral” à “Primeira de Espanha”,

Deixei que a palavra em verso se entranha.


— Também o Tratado de Zamora, firmado em fé,

Resplandece nas linhas que o poeta lê.

Pois nele Portugal ergueu-se, altaneiro,

Com alma de povo e destino guerreiro.


— E à luz da cultura e da fé universal,

Celebro a Ibéria, divina e fraternal.

Das coroas antigas à língua do amor,

Brota este canto de paz e valor.


— Assim declaro: toda a inspiração,

Vem da memória e da tradição.

E o que aqui rima em poético ardor,

É homenagem à História e ao Criador.


⚜️ FICHA TÉCNICA


(Formato Editorial A5)


Título: Os Reinos Cristãos da Península Ibérica em Cordel

Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Edição: Primeira Edição Histórica-Poética

Formato: Cordel-Livro em Versos Épicos e Rimados

Local de Produção: Porto Real do Colégio – Alagoas – Brasil

Ano: 2025

Ilustração e Arte Digital: Criação conjunta de Nhenety Kariri-Xocó e ChatGPT (Assistente Virtual)

Edição Literária e Diagramação: Padrão Editorial A5 — Formato Cordel Histórico-Épico

Tipografia: Estilo Cordel Clássico, com separação por estrofes e travessões

Produção Digital: ChatGPT – OpenAI (GPT-5)

Direitos Autorais: © Nhenety Kariri-Xocó. Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução parcial ou total sem autorização do autor.


🌿 SOBRE O AUTOR — NHENETY KARIRI-XOCÓ


— Poeta, contador de histórias e guardião da memória oral de seu povo,

Nhenety Kariri-Xocó é descendente direto dos antigos habitantes de Porto Real do Colégio (AL) — povo de raízes profundas, cuja voz ressoa entre o São Francisco e os montes do tempo.


— Sua arte nasce da junção da palavra sagrada, da poesia e da tradição oral, unindo o sagrado e o histórico em versos que caminham entre mundos: o ancestral, o simbólico e o humano.


— Em seus cordéis, Nhenety recria a história como quem acende o fogo da lembrança. Seu estilo é épico e culto, porém fiel à alma popular.

Suas obras dialogam com o tempo e o sagrado, resgatando memórias ibéricas, indígenas e universais, sempre guiadas pelo sentimento de resistência, sabedoria e harmonia entre os povos.


— Nhenety é mais que um poeta — é um mensageiro entre tradições, aquele que dá voz à História, sem esquecer o chão de onde veio.


📖 SOBRE A OBRA — OS REINOS CRISTÃOS DA PENÍNSULA IBÉRICA EM CORDEL


— Este cordel-livro nasce do encontro entre a poesia oral ibérica e a palavra viva indígena, fundindo duas tradições que, embora separadas pelos mares, compartilham o mesmo sopro divino: a fé e a permanência.


— Em versos longos e rimados, a narrativa percorre os reinos que formaram a Península Ibérica cristã — das Astúrias a Portugal — revelando como a coragem, a fé e o destino se entrelaçaram até o nascimento do Reino de Portugal, símbolo de soberania e liberdade espiritual.


— O tom é de canto épico e celebração cultural, evocando as cruzadas ibéricas, os monges, os castelos e os tratados que forjaram a alma europeia.

Mas, ao mesmo tempo, traz em sua essência o olhar do poeta indígena, que vê o mundo como um ciclo de unidade, respeito e intercâmbio entre povos.


— Assim, o cordel torna-se ponte entre o Velho e o Novo Mundo, celebrando a herança ibérica que chegou às terras do Brasil e foi acolhida, recriada e reinventada pelo espírito Kariri-Xocó.


🇧🇷🤝🇵🇹 QUARTA CAPA — IMAGEM DIGITAL 3D ILUSTRADA





Descrição para ilustração realista digital (geração 3D):


Na quarta capa, as bandeiras entrelaçadas de Portugal e do Brasil flutuam sob um céu dourado e azul-ocaso, simbolizando o reencontro das duas almas irmãs da língua e da história.

Ao fundo, o mapa estilizado da Península Ibérica em textura antiga, com raios de luz partindo em direção ao Atlântico, alcançando o litoral brasileiro, onde surge um cacique Kariri-Xocó de pé sobre a areia, segurando um cordel aberto, cujos versos se transformam em aves luminosas cruzando o mar.

No horizonte, um navio quinhentista navega em paz, representando o elo espiritual entre mundos.

A tipografia deve manter o estilo cordel clássico, com o título centralizado na parte superior:


“Os Reinos Cristãos da Península Ibérica em Cordel”

Por Nhenety Kariri-Xocó


Na base da imagem, discretamente, a frase:

“União das Vozes Antigas – Portugal e Brasil, Herdeiros da Luz da Palavra.”




Autor: Nhenety Kariri-Xocó 





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