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Na
época do Brasil Colônia a Igreja ficou poderoso com inúmeras
propriedades, as brigas eram constantes entre missionários e
portugueses, pela posse da terra, com esses acontecimentos os indígenas
ficou cada vez mais vulneráveis a ocupação . O Primeiro Ministro de
Portugal decretou a expulsão dos Jesuítas as propriedades da Igreja
foram leiloadas e vendidas anos da Missão de Colégio de Urubu-Mirim
foram deportados os padres Nicolau Botelho e João Batista, a maioria das
fazendas foram compradas pelo Capitão Vieira de Antão ou ( Dantas ).
Agora as suas terras passaram para fazendeiros, colonizadores
legalizados pela Coroa Portuguesa. Os indígenas passaram a viver sob o
medo também de serem expulsos, massacrados pelos novos donos das terras,
foi isso que exatamente aconteceu, os brancos protegidos pelo Poder
Imperial cada vez mais atacavam os índios em suas aldeias. Os Karapotó
permaneceram no Boa Cica para ficar na terra trabalhavam como mão de
obra barata aos fazendeiros , mas continuavam praticar seus rituais as
escondidas para não serem identificados como indígenas. A ligação dos
Karapotó com o Povo Kariri-Xocó vem de antiga data, sempre os indígenas
visitavam o ritual um do outro, nestas andanças tinha casamentos de
etnias, fortaleciam os laços de amizade. O Pajé Manoel Paulo de Colégio
da Nação Kariri tinha uma mulher Karapotó por nome de Chiquinha Botó na
Aldeia Tinguí, na época do ritual ele lá também ministrava as
tradições. Os indígenas cada vez mais foram sendo perseguidos pela
política discriminatórias chamando-os de caboclos, isso para tirar os
direitos dos índios da terra, ocupando toda a região. Marcelo, Iriane Karapotó, Nhenety Kariri-Xocó.
http://www.thydewa.org/livros/memoria/karapoto/
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