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Placa Comemorativa da visita de D. Pedro II |
Em 16 de outubro de 1859, o Imperador D. Pedro II, em viagem a cachoeira
de Paulo Afonso, passou por Propriá e na Aldeia de Colégio. O Chefe
Tribal era Manoel Baltazar, que recebeu a comitiva imperial armado de
arco e flecha. Indagado por D. Pedro porque portava arco e flecha,
respondeu-lhe que era para defender Vossa Majestade. O Rei pediu que
lançasse uma flecha para ele ver, satisfeito e disse:” Viva os índios de
Porto Real do Colégio”. Mas na verdade a situação dos indígenas era
precária, tanto em Colégio, Alagoas, quanto na Ilha de São Pedro dos
Xocós de Sergipe. Nove anos antes de empreender esta viagem pelo Rio São
Francisco, o Imperador publicou as leis das terras para domínio
público. Já anos depois mandou os indígenas de Alagoas para a “Guerra
do Paraguai”, no Batalhão Voluntários da Paz. Nosso pagamento depois foi
que o Imperador ordenou os presidentes de províncias acabar com os
aldeiamentos indígena. O Império do Brasil foi implacável com os povos
indígenas. Nem os relevantes serviços prestados a nação, em vários
momentos da história, nem comoveu o Imperador, em reconhece-los como
verdadeiros “donos da terra”. O herdeiro da família real brasileira, o Príncipe Dom João Orleans e
Bragança esteve em Porto Real do Colégio em outubro de 2009 participando da expedição
"caminhos do Imperador", que comemorou os 150 anos do percurso realizado
pelo Imperador D.Pedro II, em outubro de 1859, percorrendo os estados
de alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Os indígenas Kariri-Xocó recebeu novamente o bisneto do Imperador, deram presentes borduna e arco e flecha , como forma de recepção. Os índios dançaram Toré Dança Tradicional com o principe, visitaram a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, na comitiva vieram o Secretário da Cultura de Alagoas e mais autoridades . http://worduww.indiosonline.net/d_pedro_ii_na_aldeia/ .
Nhenety Kariri-Xocó.
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