Esse vocábulo surge somente uma vez no Katecismo Indico de Bernardo de Nantes sobre a língua Dzubukuá neste seguinte trecho:
"andcehidzete doihi bo dera bo iwia dadubi ibúttete boette mo ibúnnete"
traduzido como
"...que hum Principe sahe de seu palacio para a sua quinta de prazer."
Podemos inferir baseado na presença da palavra dera (d-era) 'sua própria casa' que príncipe seria a palavra que inicia esse diálogo, portanto andcehidzete. Essa palavra parece seguir o mesmo modelo que esposa e marido, onde a palavra é um composto conjugável a partir do meio da palavra, no entanto, neste caso específico, é possível que a conjugação fosse fixa na primeira pessoa do singular, aqui está a análise:
andce-hi-dze-te 'pessoa-meu-respeitar-NMLZ' = 'conceito de pessoa/natureza que eu respeito' > 'príncipe'
andce é cognato de adce que surge nos pronomes onadce 'tu' e iadce 'eu' e também surge com o significado de 'natureza'.
dze surge apenas como raiz no composto dissilábico dze-ne, que é uma preposição que significa 'por respeito de, por medo de, por vergonha de'
Portanto seguindo essa lógica, a palavra pode ser construída usando as raízes nativas de cada língua da seguinte forma:
Kp.: etçãhidzetè
Sp.: eitseigitsetté
Km.: atsagitsettè
Kt.: esanghizete
KX.: êdsãhidzêté
Pp.: aetsãgidzêtê
Dz-Tx.: antsehidzete
Kb.: etsãghidzêtê
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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