Ontem à noite enquanto eu estava deitado antes de dormir, parei para pensar sobre a publicação anterior um pouco e também sobre sua relação com a publicação que veio antes dela, entitulada NOVA DESCOBERTA SOBRE A EVOLUÇÃO DO TEREJÊ E SUA CONEXÃO COM O AKUWẼ, se existe uma conexão tão forte com o Akuwẽ nas mudanças fonéticas, existe a possibilidade de *tipia* especificamente ser um desenvolvimento que vemos por exemplo no Dzubukuá.
O que estou tentando dizer é que as palavras cujo usei na etimologia de ontem estão corretas *tə̂t-pᵊ-kyj 'firme-ver-topo', mas a reconstrução da última palavra é o problema, veja que a palavra *kyj do Proto-Cerratense resulta em *həj no Proto-Akuwẽ, se seguirmos a lógica de que a mesma mudança de *k > *h aconteceu no Terejê, teríamos no Xocó Antigo *tipiha, com o Xocó Moderno (aquele que veio depois da colonização portuguesa e sua subsequente influência) tipia, com a perda do -h- intervocálico por enfraquecimento de sua pronúncia, portanto corrijo as reconstruções para:
Xocó: tipia
Natú: tìpìha, tìpìa
Wakonã: têpêhá
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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