A Fábula do Falcão e o Babuíno
Lá no alto, voando bem rápido, o Falcão Veloz viajava pelo mundo. Um dia, ele chegou na África e sobrevoou a savana.
De repente, viu um grupo de macacos diferentes: eram babuínos, fortes e com caras engraçadas.
— Hmm... que bichos interessantes... — pensou o Falcão, dando uma volta no céu.
O líder dos babuínos, que era esperto e atento, logo viu a sombra do Falcão passando.
— Ei, passarão! O que você quer com a gente? — gritou o babuíno.
— Calma, amigo! — respondeu o Falcão, pousando numa pedra. — Eu só estava olhando como vocês são rápidos e unidos.
O babuíno riu:
— Rápidos, fortes e espertos! Quando o perigo vem, a gente avisa todo mundo com um grito especial. E, juntos, a gente espanta qualquer bicho metido a valentão!
— Uau! — disse o Falcão. — No céu, eu também tenho minha defesa: voo rápido e olhos que enxergam de longe.
— Então estamos quites, respondeu o babuíno. — Cada um com seu jeito de se proteger.
O Falcão abriu as asas e se despediu:
— Tchau, amigo! Respeito é o melhor escudo que existe.
E lá se foi ele, cortando o vento.
O babuíno voltou para o grupo, feliz por ter feito um amigo que sabia respeitar.
Moral: Quem respeita a força do outro, vive tranquilo e sem briga.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
O BABUÍNO E O FALCÃO VELOZ
Cordel Infantil – Nhenety Kariri-Xocó
Lá no alto, bem no ar,
o Falcão ia viajar.
Sobre a savana africana,
resolveu dar uma espiada bacana.
Viu um grupo a caminhar,
com rabos e passos no chão.
Eram fortes e engraçados,
os macacos do sertão.
O líder logo percebeu,
a sombra voando no céu.
— Ei, passarão apressado!
O que quer aqui, meu fiel?
O Falcão logo respondeu:
— Amigo, vim só admirar.
Vocês são rápidos e unidos,
difíceis de assustar!
— Pois é! — disse o macaco.
— Aqui ninguém anda só.
Se o perigo vem correndo,
a gente grita logo: óóó!
O Falcão riu e contou:
— Eu também sei me proteger.
Tenho asas, voo ligeiro,
e olhos pra tudo ver.
— Então pronto, companheiro,
disse o macaco a brincar.
— Cada um com sua força,
melhor é se respeitar.
O Falcão abriu as asas,
e no vento foi sumindo.
O macaco, com sua turma,
continuou sorrindo.
Moral:
Na savana ou no sertão,
no céu ou no chão,
respeitar o outro amigo
é a melhor proteção.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Nenhum comentário:
Postar um comentário