sábado, 16 de março de 2013

RUINAS DA COLONIA

Estrada de Ferro passa na  Colonia dede 1950
Ladeira que sobe para a Colonia
Pequeno Sítio no fundo da antiga casa do Pajé Francisquinho
Ruínas da casa vizinha a residencia do Paje Francisquinho
Ruínas da antiga escola na colonia
Antigo  portão da escola indígena
Mangueira e chão da casa de Amarílio e  Maria Clara
Casa no antigo local onde morou Analbertino filho de Inocencio Pires
Casa do Pajé Franciscquinho
Ruínas da Casa de Farinha
     Os Kariri-Xocó em 1947 reberam uma doação de terras do Ministério da Agricultura, através do S.P.I. Serviço de Proteção ao Índio, cerca de 54 hectares para suas atividades agrícolas. Pela distancia que ficavam da aldeia na Rua dos Índios em Porto Real do Colégio, muitas famílias foram morar lá, porque ficava mais perto das roças. Com a fixação das famílias na Colonia Indígena, foram cosntruídas várias casas de taipa com palhas, outras eram de telhas e barro, anos depois erguida uma casa de farinha,  escola de ensino fundamental. No período da ocupação da Fazenda Modelo em 1978, a maioria da população da Colonia foram embora para a nova aldeia, muitas casas abandonadas, ficaram muito pouco casais por amor ao lugar. Das antigas casas que ainda estar resistindo o tempo, estar a casa onde morou o Pajé Francisco Queiroz Suíra, outras foram erguidas por agricultores indígenas, utilizam a terra para o plantio ou criar algumas cabeças de gado. Retornando ao lugar tirei algumas fotos, de fruteiras, chão de casas, fiquei imaginando como era animado na Colonia na época de plantação de roças, tinha mutirão de lambicar a terra, plantio, colheita, com cantos de trabalho, homens em grupos organizados uns ajudando ao outro. Os mutirões podiam acontecer também na cosntrução de casa de taipa, quando casava alguém, a comunidade logo faziam um mutirão da casa de taipa  no mesmo dia estava pronta a residencia. Quero registrar estes momentos para os jovens, as crianças de nossa Escola Indígena, conhecer a História dos kariri-Xocó naquele tempo, e conhecerem como estar hoje, porque a Colonia foi tão importante para nosso povo.

Nhenety Kariri-Xocó






















































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