Resumo
Este estudo investiga a influência da civilização babilônica no mundo antigo, destacando sua origem, desenvolvimento político, jurídico e cultural, bem como sua projeção sobre outras civilizações. A análise cronológica apresenta momentos-chave, como o reinado de Hamurábi e a formulação do Código de Hamurábi, a ascensão dos caldeus e o apogeu arquitetônico com Nabucodonosor II. Identifica-se a influência babilônica na legislação hebraica, na astronomia grega e persa, e em narrativas mitológicas e religiosas. A pesquisa conclui que a Babilônia exerceu papel fundamental na formação de práticas e saberes que transcenderam seu tempo, consolidando-se como uma das civilizações mais marcantes da Antiguidade.
Introdução
A civilização babilônica foi uma das mais expressivas da Antiguidade, destacando-se por sua organização política, produção cultural, avanços jurídicos e influência sobre outras civilizações. Localizada na Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates, a Babilônia tornou-se um centro irradiador de saberes e práticas sociais que marcaram profundamente o mundo antigo.
Palavras-chave
Babilônia; Mesopotâmia; Hamurábi; Código de Hamurábi; Antiguidade; Império Babilônico; Influência Cultural.
Origem e Formação da Civilização Babilônica
A origem da civilização babilônica está ligada à migração dos amoritas, um povo seminômade oriundo da região do deserto árabe, que por volta de 1900 a.C. se estabeleceu ao sul da Mesopotâmia, fundando a cidade de Babilônia. A ascensão política e militar da Babilônia ocorreu com o rei Hamurábi (c. 1792–1750 a.C.), responsável pela unificação dos territórios mesopotâmicos e pela criação do famoso Código de Hamurábi, um dos primeiros sistemas jurídicos escritos da história.
Descrição Cronológica dos Povos e Influências
c. 1900 a.C. — Estabelecimento dos amoritas na Mesopotâmia e fundação da Babilônia.
Século XVIII a.C. — Reinado de Hamurábi e elaboração do Código de Hamurábi.
c. 1595 a.C. — Invasão dos hititas e declínio do Primeiro Império Babilônico.
Século VII a.C. — Ascensão dos caldeus, formando o Segundo Império Babilônico.
605–562 a.C. — Reinado de Nabucodonosor II, apogeu cultural e arquitetônico da Babilônia, com destaque para os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.
539 a.C. — Conquista da Babilônia por Ciro, rei da Pérsia, marcando o fim da hegemonia babilônica.
Elementos da Influência Babilônica em Outras Civilizações
A influência da Babilônia repercutiu em diversas civilizações do mundo antigo:
O Código de Hamurábi inspirou princípios legais em povos como hebreus, gregos e romanos.
A astronomia babilônica serviu de base para estudos dos persas e dos gregos.
Contribuições na matemática, arquitetura e administração foram absorvidas por impérios posteriores, como o Persa e o Grego.
Narrativas mitológicas e religiosas babilônicas influenciaram textos sagrados hebraicos, notadamente em temas como a criação do mundo e o dilúvio.
Conclusão
A viabilidade historiográfica de se estudar a influência babilônica sobre o mundo antigo é evidente. A herança cultural, jurídica e científica deixada pela Babilônia ultrapassou fronteiras geográficas e temporais, sendo incorporada e adaptada por outras civilizações e impérios da Antiguidade. O legado babilônico evidencia a complexidade e a capacidade de irradiação cultural de um povo que marcou a história da humanidade.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Renan. Babilônios. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/babilonios.htm. Acesso em: 7 abr. 2025.
ARAÚJO, Renan. Segundo Império Babilônico. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/segundo-imperio-babilonico.htm. Acesso em: 7 abr. 2025.
KRAMER, Samuel Noah. A história começa na Suméria. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1999.
WOLPERT, Stanley. História das Civilizações Antigas. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1994.
Autor: Nhenety KX
Utilizando a ferramenta Gemini ( Google ), inteligência artificial para análise da temática e Consultado por meio da ferramenta ChatGPT (OpenAI), inteligência artificial como apoio para elaboração do trabalho, em 7 de abril de 2025 e a capa do artigo dia 2 de maio de 2025.

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