quinta-feira, 17 de novembro de 2022

A ORIGEM DA TERRA

     

        O conhecimento nativo não estar tão distante dos estudos científicos, nessa postagem gostaria de testar alguma conexão, entre a tradição oral e a ciência. Na teoria do matemático e astrônomo francês Kant-Laplace, publicada em 1796, uma nebulosa nuvem de poeira cósmica e gás, surgiu há 4,5 bilhões de anos. Segundo Laplace, essa “nuvem protoestelar” esfriou e deu origem ao sistema solar, os planetas inclusive a terra. 

       De acordo com a ciência as nebulosas surgiu nas explosões estelares no estágio final de seus ciclo de vida. Na esplosão a matéria da estrela dar origem a nebulosa, assim esse processo acontece em várias parte do universo. No entanto as nebulosas funcionam como uma berçário de estrelas, planetas, luas, ainda acontece atualmente em alguma parte do cosmo. Porque o universo é muito remoto, mas precisa se renovar a cada instante.

      O trabalho magistral de Kaká Wera, em seu livro A  Terra de Mil Povos: história indígena do Brasil contada por um índio, 1998; segundo o autor "Conforme o mito Tupy-Guarani, o Criador, cujo coração é o Sol, o tataravô desse Sol que vemos, soprou seu cachimbo sagrado e da fumaça desse cachimbo se fez a Mãe Terra...". Entretanto a fumaça do cachimbo sagrado, será que seria a nebulosa mencionada pela ciência? Considerando a teoria que dar origem a nebulosa é uma estrela ancestral preexistente que explodiu, assim nasceu nosso sol. Ambas as histórias da nebulosa e da fumaça do cachimbo sagrado, será que há conexão? Bom fica ao critério do leitor em tirar suas próprias conclusões.



Nhenety Kariri-Xocó



BIBLIOGRAFIA: 


JECUPÉ, Kaká Wera. A terra dos mil povos: história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998 .


https://www.google.com/amp/s/canaltech.com.br/amp/espaco/o-que-e-a-teoria-da-nebulosa-solar-181927/ > acesso em 17/11/2022.


https://www.cbpf.br/~martin/CAMS/Estrelas/vidaestrelas.html#:~:text=As%20estrelas%20nascem%20nas%20nebulosas,com%20maior%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20de%20gases > acesso em 17/11/2022.



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