Junto com Nhenety, decidimos que, para dar uma identidade única para o Natú em comparação à sua língua irmã, o Xokó, essa língua conjugará seus verbos de forma diferente.
No caso, o Natú tem uma tendência maior para codas (consoantes finais) que o Xokó (cujo a único coda registrada é o -r), portanto decidimos imitar esse processo para diferenciar essas duas línguas, resultando em:
Xokó: are 'existir, viver' vs Natú ar 'existir, ser'
Xokó: vêlla 'falar, dizer' vs Natú vêll 'falar, dizer'
Com isso, além da adoção da reconstrução dos afixos pessoais *a 'eu' e *u 'nós', foi decidido que a conjugação verbal seria assim, usando como exemplo o verbo ar 'existir, ser'
ar-a 'ser-eu' > 'eu existo, eu sou'
ar-i-m 'ser-partícula-tu > 'tu existes, tu és'
ar-i 'ser-ele' > 'ele/ela existe, ele/ela é'
ar-u 'ser-nós' > 'nós existimos, nós somos'
ar-i-m 'ser-partícula-tu' > 'vós existis, vós sois'
ar-i 'ser-ele' > 'eles/elas existem, eles/elas são'..
Autores da matéria: Ari Loussant e Nhenety KX
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