A palavra kinne surge no Katecismo Indico Dzubukuá, na linha:
“Kínneba nodehèm do Kátte do áddhè.”
“...Ou cozido em caldeira de agoa fervente, para vosso guizado.”
Essa palavra é cognata do Galibi keneneky ‘calor brilhante, brilho’ reduzida de sua forma polissilábica para kinne, possivelmente:
keneneky > kenene > kenne > kinne = kinne
Essa etimologia justifica o uso da consoantes duplas de Nantes, sendo assim, o autor estava muito provavelmente tentando representar as consoantes geminadas que resultaram de abreviações de palavras polissilábicas e uma possível fonemização desse processo em palavras que não tem tal justificativa etimológica, semelhante à variação livre do Dzubukuá com o fonema /d/ (d) e o fonema /ð/ (dh).
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
Nenhum comentário:
Postar um comentário