CAPÍTULO V — O BRILHO DO SEGUNDO IMPÉRIO
Na herança aquele império
O limiar uma desintegração
Ser aclamado um imperador
Buscando muita superação
Brasil a potência continental
Para todo país a admiração.
Dia 18 de julho do ano 1841
Pedro II coroado e aclamado
Segundo imperador do Brasil
Tornou ainda o mais afamado
Nobreza evoluiu meritocracia
Para bem comum engomado.
Nobreza do Brasil Imperial
Era pela a ordem crescente
Início seria, barão, visconde
Na base a pessoa descente
Do conde, marquês e duque
Pelo Imperador concedente.
Dia 30 de maio do ano 1843
Pedro II teve seu casamento
Com a Teresa Cristina Maria
De Bourbon no entendimento
Princesa das Sicílias Nápoles
Na Europa o relacionamento.
Ano 1846 no dia 19 de agosto
Uma lei eleitoral foi elaborada
No Poder Legislativo do Reino
Logo rapidamente incorporada
Imperador dando aval imediato
Por D. Pedro II sendo assinada.
Uma Lei Eusébio de Queirós
Ano 1850 sendo promulgada
Extinguindo o tráfico negreiro
Descontente classe afidalgada
No dia 4 do mês de setembro
Para o Brasil inteiro divulgada.
Por D. Pedro II no ano 1853
Banco do Brasil teria criado
A fusão bancos particulares
Dois deles em um associado
O Comercial Rio para o Brasil
Dia 5 de julho porém afiliado.
Brasil ciente estado dos EUA
Período a Guerra da Secessão
Tratou Estados Confederados
Um beligerante de possessão
Ano 1861 na América do Norte
O império não fará a ingressão.
Ano 1864 no dia 10 de agosto
Brasil e Argentina ato secreto
Acordo a preparação ofensiva
Está ocorrendo o fato concreto
Intervir no governo do Uruguai
Contra Aguirre ataque foi direto.
Criação Voluntários da Pátria
Contingente Guarda Nacional
Ano 1865 dia 7 mês de janeiro
O conflito violento e irracional
A Guerra do Paraguai irão lutar
Atinge proporção internacional.
CAPÍTULO VI — GUERRA, LEIS E MODERNIDADE
Dia 9 de fevereiro ano 1868
Duque de Caxias nomeado
Comanda a Tríplice Aliança
Marechal geral renomeado
Brasil, Argentina e Uruguai
Guerra do Paraguai meado.
Fim da Guerra do Paraguai
Desde março 1870 terminou
Com morte de Solano López
Que Chico Diabo assassinou
Perdeu Batalha de Cerro Corá
Quanto todo conflito declinou.
Após a Guerra do Paraguai
Império vai se prevalecendo
As disputas e crises internas
Reino provincial fortalecendo
Cargos de nobreza favorecia
D. Pedro II líderes oferecendo.
Império uma nação moderna
Fluxo europeus na imigração
Com inclusivamente asiáticos
Saindo dos países superação
No Brasil continuava católico
Oferecer melhor remuneração.
O Neoclássico romantismo
Dos europeus influenciados
Da cultura genuína brasileira
Outros povos diferenciados
Multiculturalidade presente
Pelos portugueses oficiados.
Dia 28 de setembro ano 1871
Lei do Ventre Livre aprovada
Liberta os filhos escravizados
Por fazendeiros era reprovada
Escravos nascidos nesta data
A legislação imperial revogada.
D. Pedro II já não acreditava
Aquele regime de sobreviver
Para além seu tempo de vida
Governo pouco quiz envolver
Negou apoio próprio sistema
Sem filho homem a promover.
Sua filha a princesa Isabel
A próxima linha sucessória
Nem Pedro II a elite política
Por machismo insatisfatório
Mulher no trono inaceitável
Prevalecendo conservatório.
Com o decreto número 5604
Registro civil de nascimentos
Dia 25 mês de abril ano 1874
Ofícios e outros documentos
Criado no país maneira formal
Entre certidão de casamentos.
Foi até o dia 17 de setembro
Índios podem a ser alistados
Exército se preferir a armada
Ano 1875 militares ajustados
Podia outras vezes não seria
Nativos povos conquistados.
CAPÍTULO VII — DO FIM DO IMPÉRIO À LUZ DA REPÚBLICA
Filadélfia Estados Unidos
D. Pedro II telefone testando
Exposição deste Centenário
Num aparelho ele escutando
Dia 25 de junho do ano 1876
O Brasil foi rei representando.
Ano 1885 dia 28 de setembro
Uma Lei Saraiva promulgada
Legislação dos Sexagenários
Na posteridade foi outorgada
Liberdade de escravos no país
Aos 65 anos seriam libertada.
Ano 1887 o dia 20 outubro
Terras das aldeias extintas
Para domínio as províncias
Com tribos nativas famintas
Território de índios vendidos
De poucas restaram sucintas.
D. Pedro II viajou para Europa
Isabel a Lei Áurea ela assinou
Aboliu a escravidão no Brasil
Que o parlamento determinou
No dia 13 de maio o ano 1888
A partir daí o Império culminou.
Baile da Ilha Fiscal ano 1889
Ocorreu Última Festa Imperial
Republicanos no Clube do Rio
Os oficiais militares categorial
No dia 9 de novembro reunidos
Numa história ficou memorial.
Nos altos comando o Exército
Com intelectuais republicanos
Ano 1889 Proclama República
Finaliza o período provinciano
Pelo Marechal Deodoro nesse
Dia 15 de novembro os danos.
Com República Proclamada
Família imperial seria exilada
Enviados à França ou Áustria
Nação brasileira desvinculada
Fabuloso reino chega no final
Pessoas boa parte consolada.
Filhos de príncipes imperiais
Descendentes do imperador
Como Luís Gastão d'Orléans
O comportamento moderador
Isabel Leopoldina e Bragança
País da França desesperador.
A Nova Constituição de 1891
Extingui os foros de nobreza
Vários títulos nobiliárquicos
Leis republicanas na dureza
Suspende direitos a políticos
Exclusões foros com firmeza.
No Hotel de Bedford na França
Dom Pedro II em Paris faleceu
Dia 5 de dezembro o ano 1891
Porém do Brasil não esqueceu
A consequência de pneumonia
Chefes de estados compareceu.
Sem retornar o Brasil até 1920
Com a família imperial exilada
Revogada na lei do Banimento
Seria tal anistia ser formulada
O governo de Epitácio Pessoa
As prerrogativas foi postulada.
Na Proclamação da República
Seria extinto o trono brasileiro
A instituição deixou de existir
Inclusive a Ordem o Cavaleiro
Numa linha sucessória o reino
Relembrou a música do violeiro.
Chegada dos restos mortais
Centenário da independência
Governo desejava ao Pedro II
Imperador na transcendência
Foi trazidos o Brasil em 1921
República ter esta pendência.
Cidade carioca no Petrópolis
Mausoléu Imperial localizado
Adro a Catedral de São Pedro
Para o povo estar eternizado
Antiga capital Rio de Janeiro
Heróis e heroínas enraizado.
Reino de castelo e majestade
Ficou no imaginário brasileiro
Com reis, príncipes, princesas
Que fantasiou o mundo inteiro
Das origens ibérica portuguesa
Tradições o guerreiro cavaleiro.
🌄 Encerramento
Terminou-se o grande reino,
Que brilhou de forma altiva,
Mas deixou no chão terreno,
A lembrança sempre viva.
De Pedro, Isabel, dos bravos,
E da luta decisiva.
De um Brasil que se fez nobre,
Com o povo como raiz,
Que sem ouro, nem tesouro,
Fez da fé seu próprio triz.
O império foi, mas o sonho,
Ainda mora no país.
🌺 Epílogo Poético
Que fique a lição gravada,
Nos versos do trovador,
Que a história é caminhada,
De coragem e de amor.
E o povo que nela pisa,
É seu eterno escultor.
Entre coroas e bandeiras,
O Brasil se reinventou,
No cordel das brincadeiras,
O passado se firmou.
E o tempo, o grande mestre,
Cada verso abençoou.
📚 Nota de Fontes (em forma de cordel rimado)
Pesquisei com atenção,
Fontes da história e verdade,
Nos arquivos da nação,
Com amor e lealdade.
Entre livros e memórias,
Guardei toda ancestralidade.
De João Capistrano de Abreu,
E de Sérgio Buarque aprendi,
De Pedro Calmon e Lyra,
A história eu redescobri.
Do Império à República,
As datas eu construí.
Citei o IHGB,
E o Arquivo Nacional,
Fontes do Império e da Corte,
Do tempo colonial.
Documentos, leis, decretos,
De valor monumental.
Dos anais parlamentares,
Da Câmara e do Senado,
Do “Diário do Império”,
Que ficou eternizado.
De cronistas e viajantes,
Meu verso foi inspirado.
E assim deixo registrado,
Com respeito e devoção,
Que este cordel documenta,
A alma da nação.
Do trono à liberdade,
Do império à redenção.
📖 Ficha Técnica
Título: Brasil de Vice a Reino em Cordel
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
Edição: Primeira Edição — 2025
Formato: Cordel Histórico em Versos
Local de Produção: Porto Real do Colégio — Alagoas, Brasil
Criação e Organização Textual: Nhenety Kariri-Xocó e ChatGPT (Assistente Virtual)
Diagramação e Design Editorial: Nhenety Kariri-Xocó
Arte de Capa e Quarta Capa 3D Digital: Criação artística em colaboração com ChatGPT
Publicação Independente para o Blog: https://kxnhenety.blogspot.com
Ano: 2025
🌌 Epílogo Final
Do vice nasceu um reino,
Do reino um povo se fez,
Do povo uma voz divina,
Que ecoa de cada vez.
Nos terreiros e nas praças,
O Brasil mostra sua vez.
O tempo levou os tronos,
Mas não levou a memória,
Que brilha em cada cordel,
Como luz da nossa história.
E o trovador que narrou,
Deu alma viva à glória.
Que o canto siga adiante,
De gerações e saberes,
E o verso seja ponte
Entre reis e lavradores.
Pois quem canta a liberdade,
Herda o dom dos sonhadores.
🌾 Quarta Capa Poética
Do chão do vice ao trono,
Ergueu-se o reino encantado,
Com sangue, suor e sonho,
De um povo iluminado.
Hoje o verso faz justiça,
Ao passado consagrado.
Na pena de um Kariri,
Ecoa o som da nação,
Que ergue o nome do Brasil,
Com coragem e devoção.
Este cordel é memória,
Feita rima e coração.
👣 Sobre o Autor
Nhenety Kariri-Xocó é escritor, pesquisador e contador de histórias oral e escrita do povo Kariri-Xocó, nascido em Porto Real do Colégio (AL).
Dedicado à valorização das tradições indígenas, à preservação da memória histórica e à arte do cordel, Nhenety constrói sua obra unindo ancestralidade, poesia e pesquisa histórica, transformando fatos e memórias em versos vivos que celebram o espírito do Brasil profundo.
Em cada criação, reafirma o elo entre passado e presente, entre o canto dos antigos e a voz do futuro.
📜 Sobre a Obra
Brasil de Vice a Reino em Cordel é uma viagem poética pela formação do Brasil monárquico, desde os vice-reinados coloniais até o Império e a transição republicana.
Inspirado em fontes históricas autênticas e na tradição dos poetas populares, o autor reconstrói em versos o nascimento político e simbólico da nação.
O cordel transforma o rigor da pesquisa em canto rimado, unindo memória, história e identidade — e reafirmando o lugar da cultura popular como guardiã da verdade e da beleza do povo brasileiro.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
Povo Kariri-Xocó — Porto Real do Colégio (AL), Brasil
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