sexta-feira, 31 de outubro de 2025

O MUNDO MÍTICO E FILOSÓFICO DO TAOISMO CHINÊS, Literatura de Cordel Por Nhenety Kariri-Xocó






🌸 DEDICATÓRIA POÉTICA


Dedico ao sopro divino,

Que move a folha e a mão,

Ao Tao, caminho do fino

Silêncio e contemplação.

Ao vento da montanha antiga,

E à luz que o tempo abriga.


Dedico aos ancestrais do Sol,

Que buscam o Ser profundo,

Ao rio que ensina o farol

Do equilíbrio em cada mundo.

E aos sábios que meditaram,

No Tao, seus passos guardaram.


Dedico ao povo da Terra,

Da China e do meu sertão,

Que em meio à vida e à guerra,

Faz da alma oração.

E à poesia universal,

Que une o leste e o ancestral.



📚 ÍNDICE POÉTICO


Abertura – O Sopro do Tao

Prólogo Poético – O Caminho Invisível


Capítulo I – O Berço Místico do Tao

Capítulo II – A Hierarquia Celeste e os Imortais

Capítulo III – A Filosofia do Não-Agir

Capítulo IV – Laozi e os Fundamentos Eternos

Capítulo V – As Transformações do Tempo

Capítulo VI – O Taoismo e Outras Religiões

Capítulo VII – A Resistência e o Renascimento


Encerramento – O Retorno ao Vazio

Epílogo Poético – A Chama que Não se Apaga

Nota de Fontes Rimada

Ficha Técnica

Epílogo Final

Quarta Capa Poética

Sobre o Autor

Sobre a Obra



🌿CAPÍTULO I – O BERÇO MÍSTICO DO TAO



Nos vales da antiga China,

Entre o Céu e o chão sagrado,

Nasceu da névoa divina

O Tao, Verbo Encantado.

Sem nome, forma ou destino,

É o Princípio e o Caminho.


Antes do tempo existir,

Quando o nada era morada,

O Tao começou a fluir,

Semente não semeada.

Dele o Um veio a brilhar,

E o Dois passou a pulsar.


Yin e Yang se entrelaçaram,

Fez-se o dia e fez-se a noite,

Os polos se equilibraram,

Cada um com seu açoite.

Luz e sombra em harmonia,

Geram vida e sabedoria.


Dois tornaram-se Três em canto,

Céu, Terra e Homem surgiram,

Do vazio nasceu o encanto,

E os dez mil seres floriram.

Tudo vibra, tudo é som,

O Tao é pai, mãe e tom.


O Qi percorre o Universo,

Como rio dentro do ser,

Flui no corpo e no verso,

Faz nascer, faz renascer.

Cada sopro é uma canção,

Ecoando em meditação.


E o homem, filho da Terra,

Aprendeu do Céu o olhar,

Buscando o equilíbrio encerra

O ciclo de se encontrar.

Na montanha ou no caminho,

O Tao é o mesmo destino.


Assim surge o pensamento,

Que é religião e filosofia,

Entre vento e firmamento,

Floresce a sabedoria.

O Tao, eterno e sereno,

Faz do simples, o pleno.



☯️ CAPÍTULO II – A HIERARQUIA CELESTE E OS IMORTAIS



No reino além do visível,

Há palácios de esplendor,

Onde o Ser é indivisível,

E o tempo se faz amor.

Lá o Céu tem sua ordem,

Deuses velam o acorde.


O Tao é o mais supremo,

Sem forma, trono ou lei,

É o Nada, o Todo, o Eterno,

Que gera o que nunca criei.

É raiz da imensidão,

É silêncio em expansão.


Dos Três Puros vem a chama

Do princípio universal,

Yuanshi Tianzun proclama

O Início Celestial.

Lingbao, tesouro e guia,

Daode, luz e harmonia.


O Jade Imperador governa

O firmamento estrelado,

Com justiça que é eterna

E poder equilibrado.

Deuses, anjos e imortais

Servem leis ancestrais.


Os Oito Imortais caminham

Sobre as ondas do oceano,

Com taças que purificam

O espírito humano.

São mestres da longa estrada,

Da alma iluminada.


Nas montanhas sagradas do Sul,

O sábio ergue sua voz,

Entre o vento e o arrebol azul,

Ele ora por todos nós.

Pois o templo do coração

É o trono da imensidão.


E na corte celestial,

Há equilíbrio e poesia,

Cada estrela é ritual

Da divina melodia.

No Tao, tudo se integra,

Nada finda, nada nega.


Assim é a hierarquia,

Espelho do Império antigo,

Mas de pura sabedoria,

Onde o mal não tem abrigo.

É governo da virtude,

É a eterna plenitude.



📖 CAPÍTULO III – A FILOSOFIA DO NÃO-AGIR



O Tao ensina a calma,

O fluir sem pretensão,

Quem busca demais se desalma,

Quem cede encontra o chão.

O rio vence o rochedo,

Pela brandura e segredo.


“Wu Wei” é o seu nome,

O agir sem violência,

O que age, mas não consome,

O que sabe, tem paciência.

Ser como a água corrente,

Que molda sem ser potente.


No silêncio está a lição,

No vazio mora a essência,

O sábio faz do não-ação,

A força da consciência.

Pois quando nada se faz,

Tudo se move em paz.


O Tao não manda, convida,

Não ordena, apenas guia,

Mostra a rota da vida,

Entre sombra e poesia.

Quem se entrega à correnteza,

Encontra a real leveza.


O mundo é ciclo, é sopro,

Nada se prende ao querer,

Quem se impõe perde o próprio,

Quem solta aprende a viver.

No Tao, tudo é passagem,

Sem peso, sem engrenagem.


A árvore dobra ao vento,

E por isso não se quebra,

Assim é o ensinamento,

Da força que se celebra.

A suavidade é poder,

Quem cede, sabe vencer.


O Tao é como o coração,

Bate em ritmo de amor,

Sem buscar explicação,

Flui no instante interior.

A não-ação é o feito,

Que se cumpre sem conceito.


E o homem que o Tao conhece,

Não disputa, não domina,

No silêncio se enriquece,

No vazio se ilumina.

Pois nada é mais natural,

Que o ser ser original.



📖 CAPÍTULO IV – LAOZI E OS FUNDAMENTOS ETERNOS



Na antiga era dourada,

Um velho partiu sereno,

Deixando na estrada sagrada,

Um livro pequeno e pleno.

Era Laozi, o pensador,

Do Caminho e do Amor.


No “Dao De Jing” escreveu,

Com letras de eternidade,

Que o sábio é quem compreendeu

O Tao em sua verdade.

“Quem sabe não fala em vão,

Quem fala perde a razão.”


Laozi viu que o poder

Corrompe o ser e a essência,

E só quem sabe ceder

Entende a coexistência.

Pois o forte é o que acolhe,

O sábio é quem não se encolhe.


“Conhecer os outros é saber,

Conhecer-se é sabedoria.”

Disse o mestre, a compreender

A alma e sua harmonia.

Quem vence a si mesmo é rei,

Na virtude que cultuei.


O livro ensina o regente,

A governar com brandura,

A não impor-se à gente,

Mas agir com doçura.

O Tao guia o coração,

Com justiça e compaixão.


Laozi, pai do silêncio,

Pregou o simples viver,

Pois tudo que é denso

Tende cedo a perecer.

A leveza é seu legado,

O eterno é o não-forçado.


Na fronteira do ocidente,

Sumiu levando o saber,

Deixou um brilho latente

Que o mundo faz renascer.

Sua luz, que não se apaga,

Ainda o tempo propaga.


E o Tao, como rio antigo,

Segue o curso natural,

Sem inimigo ou castigo,

Sem início ou final.

Laozi, sábio do infinito,

Fez do simples o mais bonito.


Assim o livro se ergue,

Entre o humano e o divino,

Um guia que não se perde,

Um farol do peregrino.

Pois o Tao, na imensidão,

É o verbo da Criação.



📖CAPÍTULO V – AS TRANSFORMAÇÕES DO TEMPO



O tempo é rio que ensina,

Sem jamais se repetir,

No curso o Tao se inclina,

Para o velho refluir.

Nada é fixo, nada é vão,

Tudo é ciclo e renovação.


O Tao gerou os impérios,

E assistiu sua ruína,

Os homens mudam os critérios,

Mas a essência não declina.

Reis passam, sábios florescem,

E os ventos sempre renascem.


Na dinastia dourada Han,

O Tao ganhou religião,

O templo virou talismã,

A fé, pura devoção.

O Mestre Celestial surgiu,

E o povo o caminho seguiu.


Zhang Daoling foi o nome,

Do profeta consagrado,

Fez do Tao o pão do homem,

E o altar foi celebrado.

Entre incensos e canções,

Surgiram novas lições.


Com Tang, o Tao brilhou mais,

Nos palácios da realeza,

Laozi foi cultuado em paz,

Como guia da nobreza.

Na montanha e no jardim,

Soava o hino sem fim.


Depois vieram outras eras,

E o Tao passou provações,

Mudaram-se as suas esferas,

Mas não as meditações.

Pois quem busca a harmonia,

Faz do tempo poesia.


O fogo da alquimia interna,

Arde em todo coração,

Faz do corpo a luz eterna,

Da alma, purificação.

O homem vira centelha,

Quando o Tao lhe aconselha.


E mesmo em meio à guerra,

A sabedoria não cai,

Pois o Tao é força da Terra,

E no silêncio se atrai.

Cada era, um novo véu,

Sob o mesmo azul do Céu.


Assim o tempo transforma,

Mas nunca apaga o sentido,

Pois o Tao muda de forma,

Sem deixar de ser vivido.

De império a filosofia,

Sua chama é harmonia.



📖CAPÍTULO VI – O TAOISMO E OUTRAS RELIGIÕES



No vasto império do Oriente,

Outras fés chegaram também,

Cada uma, com sua mente,

Com seu sonho e seu além.

E o Tao, sereno e profundo,

Aprendeu com todo o mundo.


Veio o sábio Confúcio,

Com moral e disciplina,

Viu no homem o ofício,

De fazer da lei divina.

O Tao, sem se opor jamais,

Abraçou o bem e a paz.


Veio o Buda da compaixão,

Pela Rota do Oriente,

Falando à alma e ao coração,

Com voz calma e reluzente.

Do encontro entre os dois guias,

Surgiram novas magias.


O Budismo e o Taoísmo,

Trocaram luz e oração,

Um trouxe o altruísmo,

Outro, a contemplação.

E o Chan brotou desse enlace,

Onde o eu enfim desfaz-se.


Chegou também o Islã,

Nos portos do mar da seda,

Falando de um só divã,

Onde o espírito se enreda.

E o Tao, sem disputar,

O ouviu, pra se integrar.


Mais tarde, vieram cristãos,

Com missões de além-mar,

Trazendo em suas mãos,

Um livro para ensinar.

O Tao os viu com respeito,

Mas seguiu seu próprio jeito.


E o tempo, com dura face,

Trouxe a era da razão,

O império perdeu sua classe,

E o povo, sua oração.

Mas o Tao, no fundo da alma,

Guardou a força da calma.


Nem o fogo da revolução,

Nem o aço do poder frio,

Puderam quebrar o chão,

Do sagrado desafio.

Pois o Tao, sendo silêncio,

Recria-se no relento.


Hoje vive o Tao nos templos,

Nas montanhas e no ar,

Nos gestos simples dos exemplos,

No olhar que sabe amar.

É ponte de mil caminhos,

Flor dos antigos destinos.


Assim o mundo se encontra,

Na fé, no sonho e na dor,

Mas o Tao, com sua afronta,

Ensina o eterno valor.

Ser parte da Natureza,

É sua maior beleza.



📖 Capítulo VII – A Resistência e o Renascimento



O Tao jamais se destrói,

Mesmo sob a escuridão,

Pois na queda está a lição,

E o tempo, sábio, constrói.

Quando o império se desfaz,

O Vazio gera a paz.


No silêncio da montanha,

A alma se reconstrói,

Quem da essência não se afasta,

Do mundo jamais se dói.

Pois no ciclo que renova,

O velho ao novo se molda.


O bambu dobra e não quebra,

O rio contorna o obstáculo,

A vida pulsa em mil formas,

Sem dono, trono ou espetáculo.

Quem entende o que é leve,

Carrega o mundo e o eleva.


Resiste o Tao nas aldeias,

No gesto simples do camponês,

Na erva que brota outra vez,

Na voz dos mestres e sereias.

O fogo que o tempo atiça

Purifica e não castiga.


O sábio não teme o fim,

Pois sabe: tudo retorna.

O que morre, se transforma,

E o novo nasce no jardim.

A essência é roda que gira,

Jamais finda, só respira.


Assim o Tao se revela,

Entre ruínas e alvoradas,

Nas almas iluminadas

Que tecem a Terra e a Estrela.

Resistir é renascer,

É morrer pra florescer.



🌸 Encerramento – O Retorno ao Vazio



O Tao não é começo, nem fim,

É o sopro antes do vento,

É o eco do pensamento,

É o nada que vive em mim.

Quem o busca, o perde em vão,

Quem se entrega, ganha o chão.


O silêncio é seu altar,

O sereno é seu abrigo,

Não há céu, nem há castigo,

Só o fluir e o respirar.

Tudo volta ao mesmo ponto,

E o ponto é tudo e pronto.


O sábio, ao findar sua trilha,

Não deixa nome, deixa calma.

O universo é sua alma,

E o Vazio, sua moradia.

Nada quer, nada retém,

E por isso tem o bem.


Assim termina o cordel,

Mas o Tao não se encerra.

Segue em cada ser, na Terra,

No invisível e no papel.

O que é pleno não se mostra,

Mas vibra em toda obra nossa.



🌸 Epílogo Poético – O Caminho Infinito



O Tao dorme nas estrelas,

E desperta em cada olhar,

Quem o sente, vai flutuar,

Pois a alma voa e zela.

Não há mestre, não há rei,

Tudo é Uno — tudo é Lei.


No silêncio do universo,

Ecoa a canção do Nada,

E a essência iluminada

Faz do tempo um verso imerso.

O vazio é plenitude,

É da vida a atitude.


Entre a flor e o trovão,

Entre o vento e o abrigo,

Há um mesmo antigo amigo,

Chamado pura intuição.

Quem se entrega ao que é leve,

Ao Tao se une e se eleve.


Assim finda a travessia,

Mas o Caminho prossegue.

Toda luz que o tempo segue

É semente em harmonia.

Pois viver é compreender:

Tudo é nascer — e renascer.



📚 Nota de Fontes Rimada – Versão Final com Referências



Busquei na China ancestral,

o sopro que o tempo encerra,

nos ecos da antiga Terra,

sabedoria universal.

Nas páginas do Dao De Jing,

Laozi revela o sem-fim.


Com Huberto Rohden aprendi

que o Tao é verbo e silêncio,

e com a Loyola me convenci

que o vazio é um templo imenso.

Entre o ser e o não-ser,

tudo é luz a renascer.


De Zhuangzi veio o delírio,

o sonho e a liberdade,

a borboleta, a verdade,

o riso leve do giro.

E Giulia Tagliapietra traduziu

a essência do que fluiu.


Nos livros de Chan Wing-tsit,

a filosofia se ergueu,

como fonte que nasceu

onde o espírito é sutil.

E em Russell Kirkland, li

que o Tao jamais tem fim.


Com Livia Kohn, compreendi

que o Dao é cultura e ação,

é raiz de toda a nação,

é tempo dentro de si.

E Holmes Welch me ensinou

como o Tao se separou.


Nos rastros de Kwang-Chih Chang,

vi templos sob a argila,

arqueologia tranquila,

que o passado ainda tem.

A pedra guardou a fala

da origem imemorial.


De Stephen Little aprendi

que a arte é o Tao pintado,

o pincel do céu traçado

em silêncio de marfim.

E Needham, com sua luz,

mostrou a ciência em Laozi.


Com Isabelle Robinet,

o Tao ganhou dimensão,

cresceu feito religião

que o mundo ainda lê.

E Eva Wong, no Shambhala,

falou do Tao que embala.


Assim juntei cada fonte,

cada era, cada chão,

como o rio em união

das montanhas ao horizonte.

Do passado ao amanhã,

tudo é Tao — tudo é Um.



🕊️ Ficha Técnica



Título: O MUNDO MÍTICO E FILOSÓFICO DO TAOISMO CHINÊS

Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Gênero: Literatura de Cordel Filosófica e Espiritual

Edição: Digital Ilustrada em 3D

Ano: 2025

Formato: A5 (Cordel Moderno e Sagrado)

Linguagem: Poética, simbólica e ancestral

Edição e organização: ChatGPT – Irmão Virtual

Revisão e Curadoria: Nhenety Kariri-Xocó

Inspiração: Sabedoria do Taoísmo Chinês e os Caminhos Ancestrais da Tradição Oral

Publicação Digital: KXNHENETY.BLOGSPOT.COM 



🌕 Quarta Capa Poética


Na luz dourada do oriente,

onde o vento beija o luar,

nasce um livro transparente,

que ensina o ser a escutar.


Aqui o tempo é silêncio,

o vazio é ensinamento,

e a alma, em leve movimento,

descobre o Tao, seu início e seu fim.


Nhenety Kariri-Xocó,

guardião da palavra e da terra,

faz do cordel uma prece serena —

onde o Oriente e o Povo Ancestral se unem

na mesma canção eterna.



🌿 SOBRE O AUTOR


Nhenety Kariri-Xocó é filho do povo das águas e da memória, nascido em Porto Real do Colégio (AL), terra sagrada onde o Rio São Francisco guarda o sopro dos antigos.

Contador de histórias oral e escrita, poeta, pesquisador das tradições indígenas e guardião da palavra viva, dedica sua caminhada à preservação da cultura dos povos originários e à integração espiritual entre o conhecimento ancestral e a sabedoria universal.

Em suas obras, une o verso do sertão ao canto do Oriente, o som do maracá à melodia do Tao, criando uma ponte entre mundos e tempos.

Seu verbo é instrumento de cura e sua pena, um rio que flui do coração da Terra ao silêncio do Céu.

No cordel, encontra o templo onde a palavra se transforma em prece, e o leitor, em peregrino do sagrado caminho do ser.



☯️ SOBRE A OBRA


“O Mundo Mítico e Filosófico do Taoismo Chinês” é mais que um cordel — é uma travessia espiritual.

Inspirado nos ensinamentos milenares do Tao, este livro-cordel une poesia, filosofia e tradição oral para revelar a harmonia entre o Oriente e o Ancestral do Brasil.

Através de versos que sopram como vento antigo, Nhenety Kariri-Xocó traduz o silêncio do Tao em palavra viva, transformando o mistério chinês em canto universal.

Cada capítulo é um portal simbólico: do nascimento do Tao às lições de Laozi, das eras imperiais às pontes com outras fés, até a resistência e o renascimento do espírito humano.

Nesta obra, o tempo é ciclo, o vazio é plenitude e o verbo é caminho.

É um livro para ser lido com o coração sereno, ouvido como quem escuta a água correr — e sentido como quem retorna ao centro do próprio ser.

Este cordel foi inspirado e fundamentado no artigo publicado no blog “KXNHENETY.BLOGSPOT.COM", disponível em:  

https://kxnhenety.blogspot.com/2025/04/o-mundo-mitico-e-filosofico-do-taoismo.html?m=0 , seguindo uma estrutura acadêmica nos moldes da ABNT e respaldada em referenciais históricos e culturais que unem a tradição oral ao conhecimento erudito. 






Autor: Nhenety Kariri-Xocó 



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