CAPÍTULO IX – A CAVERNA E OS PLANOS DOS GIGANTES
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Ficam dois dias na caverna
Logo após seguiram viagem
Rumaram a cidade de Gate
Mais distante na vantagem
Passaram em Eglon a noite
Também fazendo a triagem.
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Onde objetivo não seria esse
Mas continuaram a caminhar
Chegando cedo lá em Libnah
Logo após tanto passarinhar
A região farta em codornizes
Para assar a caça ou cozinhar.
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Terras dos gigantes de Gate
Nesse momento logo avistar
Por ser muito perto de um rio
O clima tinha certo despistar
Procuraram um lugar habitat
Diante desse enfado reabilitar.
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O lugar de muitos rochedos
Construíram o sólido abrigo
Tipo dólmen casa de pedra
Se protegendo desse perigo
Havia paredes retangulares
Ficaram Sansão e seu amigo.
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Depois de tudo concretizado
Agora arrumar a alimentação
Na região existia bela floresta
Os animais na movimentação
Frutos nativas havia de sobra
Vários sabores à degustação.
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Os Três dias se passaram
Seria prudente se previnir
Por alí moravam gigantes
Formar o plano para definir
Acabar seres monstruosos
Os heróis melhor discernir.
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Hércules não saber o local
Fala amigo vamos procurar
Onde mora seres gigantes
A cidade para desestruturar
Em campo aberto perigoso
Deixando eles se emoldurar.
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Não amigo pode ficar aí
Deixe que vou procurar
Conheço melhor a região
Irei então a caça capturar
Aproveitando essa tarefa
Gigantes porém aventurar.
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Caminhando pelas colinas
Sansão ver a casa somente
Bem fortificada mas murada
Gigantes seriam muita gente
A grande planície ficou cheia
Como poderia ser abrangente.
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Retornando ao seu abrigo
À Hércules Sansão relatou
Todos gigantes numa casa
Não caberia tantos delatou
Muitos no espaço pequeno
Compreender impossibilitou.
CAPÍTULO X – O MUNDO SUBTERRÂNEO DOS GIGANTES
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Mas Hércules como sempre
De tudo que o teria escutado
Pois imaginando como seria
Aquele problema apresentado
Encontrando solução do caso
Dizendo a Sansão o resultado.
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Condiz mundo subterrâneo
A casa um portão camuflado
Embaixo havendo escadarias
Com os ares ameno circulado
Existindo galerias habitáveis
Este povo vive lá aquartelado.
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Onde estará o ponto fraco
Diante nesse tanto rechaço
Precisamos um bom plano
A Fortaleza para um ameaço
Não adianta a desvantagem
Nem fazendo o estardalhaço.
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Com rio estar acima do nível
A fortaleza em parte inferior
Para desviarmos suas águas
Daquele vale mais do superior
Entrando na porta subterrânea
Veremos tal resultado ulterior.
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Sansão seguindo cauteloso
Estar fazendo a observação
Olhar condições do terreno
Nesse projeto de elaboração
Tão logo haver na viabilidade
Referendar nessa aprovação.
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Foram juntos ao rio a tarde
Bem além nesse outro lado
Pela triagem numa floresta
Atravessando águas a nado
Distantes daqueles gigantes
O lugar era bastante isolado.
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Existindo aquele belo canyon
Por rio muito antigo escavado
Vale profundo longo rochoso
Altitude do morro tão elevado
Remover bem todos rochedos
O plano terá êxito no efetivado.
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Ao voltarem na casa de pedra
Aperfeiçoaram o planejamento
Vamos abrir todos os rochedos
As águas tomando escoamento
Com pedra derrubando o portão
No subterrâneo haverá lamento.
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Este horário seria o mesmo
Nos gigantes da luta anterior
Aconteceu amanhecer do dia
Numa data marcada posterior
Quando derrubaram o portão
Não saiu ninguém do interior.
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Os gigantes ficaram presos
As galerias todas inundadas
Alguns foram tentando sair
Eram impedidos a bordoadas
Depois de tudo estava pronto
As lutas estavam encerradas.
CAPÍTULO XI – O DESERTO DO TREINAMENTO
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Retornando a normalidade
O vale foi todo recuperado
Fecharam buraco da rocha
Que a água tinha escoado
Lacram portão da fortaleza
Gigantes aqui foi passado.
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Seguiram ao litoral filisteu
Numa planície já ondulada
Terra dos últimos gigantes
Uma civilização modulada
Porém não se enganemos
Estrada bastante veiculada.
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Nessas colinas de Ashkelon
A cidadela titânica perigosa
Campo aberto devemos lutar
Ser mais difícil tanto gostosa
Vitória fácil parece monótona
Na dificuldade porém gloriosa.
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Hércules aconselha Sansão
Temos que bater em retirada
Procurar outro local distante
Para a batalha ser preparada
Vou deixar você um guerreiro
De enfrentar qualquer parada.
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Gostaria de exercitar mais
Treinar nossas habilidades
Longe de habitantes frágeis
Teremos responsabilidades
Com o nosso poder de força
A nós e eles há disparidades.
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Sim amigo ao sul de Israel
Deserto Neguev desabitado
Sansão a resposta imediata
Por lá ficar sem ser visitado
Bater forte nas montanhas
Ficarmos lá compenetrado.
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Saindo imediatamente dali
Nesse objetivo preparatório
Foram ao deserto desolado
Aprender no compensatório
Condições ideais do terreno
Com o resultado satisfatório.
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Na Região um clima hostil
Mas no oásis deslumbrante
Nascentes com água doce
Com vegetação exuberante
Perto da Caverna Malcham
Haver estalactite cintilante.
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No dia quente no sol a pino
Cheia de surpresas variadas
Aparece as aves migratórias
Dessas noites muito geladas
De leões e raposas famintas
Que foram logo desalojadas.
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No seguinte dia desértico
Numa a caçada tradicional
Presas gazelas e perdizes
Almoço a culinária regional
Romã, uva doce como mel
Nesse desejo proporcional.
CAPÍTULO XII – O RETORNO DOS HERÓIS
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Estavam dois reabastecidos
Vamos começar treinamento
Ainda Sansão ter muita força
Mas lutar falta conhecimento
Hércules venceu os inimigos
Sabia estratégia seguimento.
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Ensinou a Sansão no lutar
Agilidade a pura superação
Derrubar fileiras do inimigo
O rodopio de desintegração
Até um legião se preciso for
Centúrias uma descontração.
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Pegou o escudo de bronze
Hércules deu demonstração
O amassou como um papel
Fazendo bola de assolação
Tendo essa força disponível
Causará a grande desolação.
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Atirou com pouco de força
Numa árvore bem distante
Quebrando ficando o tronco
Se fosse em algum gigante
Ficaria somente alpargatas
Ser estrago desconcertante.
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Sansão diz que entendeu
Isso a força da propulsão
Utilizada sempre de frente
Causando toda a repulsão
Destruir quanto o repelindo
Mas funciona na impulsão.
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Força sendo nossa vocação
Tudo que pegar vira potência
Pedra, madeira, ferro ou osso
Ninguém terás na resistência
Havendo algo contra nós dois
O inimigo terás sucumbência.
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Aprendemos tudo direitinho
Não haveria muito o mistério
Hércules falando ao Sansão
Treinar aqui sendo prospério
Num interim estamos prontos
Mas os gigantes tira do sério.
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Vamos lutar em Ashkelon
Porque hora estar chegada
O tempo passa depressa
A cidade será desagregada
De grego aqui somente eu
Sigo a ordem promulgada.
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Hércules referiu aos filisteus
Traindo a Grécia com troianos
Agora seguir outras criaturas
Seres estranhos dragonianos
Maltratar quem não merecem
Sucumbirão os antediluvianos.
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Partiram do deserto isolado
Hércules sempre disfarçado
Para outra direção ao litoral
Num ritmo quase esforçado
Para chegar horário da noite
Antes do dia ter começado.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
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