Xokó
Lãgrire Sõkrãkó Madendi, Sendi Tuki, Pandi Grire, mine ny uba pianõ isõvê miaji ky rakrãndi ky umade ky X ti.
Natú
Langore Sokraka Mada, Semaka Kituari, Panda Gore, nem na pianu isovê zim ya rakranda ya madu X ti.
Wakonã
Lammarê Sônkranká Imadêkrássa, Inansêssa Tuí, Impássa Marê, mú anê kipianôm isômbê l'ajím lá imbakêssa pô kimadê lá X.
Português
Lantirê Sônkranká Vencedor, Senhor da Mata, Matador da Fome, em teu nome pedimos por respeito a ti humildemente por nosso ganho de X.
Explicação
O nome Lammarê Sonkranká é uma descrição da função desse Deus e não uma restauração de um nome antigo, infelizmente não temos registros do nome da divindade, mas sem dúvidas uma divindade da caça, pesca e fartura existia, portanto decidimos nomeá-la de forma simples:
Lammarê = lám 'acabar' + marê 'fome', ma de matilha 'milho' + rê de rêgê 'desejar' = lam-marê 'acabar-fome' ou 'ele acaba com a fome'
Sônkranká = sôm 'senhor, chefe, céu, Deus' de sônsé 'céu' + krám 'forte, força' de krandi 'força, forte' + ká 'filho', cognato de kó do nome Xo-kó, assim formando sônkrám 'Todo Poderoso' + ká 'filho'
formando Lam-marê Sonkran-ká 'Filho de Deus que acaba com a fome', denotando uma função e posição similar a de Politão no panteão Kariri.
Os nomes do Xokó (Lãgri Sõkrãkó) e Natú (Lango Sokrakó) são traduções diretas do Wakonã, o Xokó usa a raiz gri e o Natú go de seus equivalentes da palavra 'mandioca' junto com rê 'querer, desejar' para indicar fome.
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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