Muitas línguas do Brasil possuem uma coisa chamada de posse inalienável, simplificando, é uma posse obrigatória de um substantivo, normalmente coisas que no mundo real são em todos os casos pertencentes à alguém, como partes do corpo humano ou parentes de uma família, nesse caso, uma criança raramente não pertence a uma família na concepção Kariri, portanto é possuído com o prefixo i-, essa posse obrigatória fez com que sua pronúncia original fosse escondida, i-nghe /ĩ'ŋə/ possivelmente no passado era i-ka, sim, o mesmo ká encontrado no nome do povo Xocó (có = antigo ká), significando 'filho, filha, criança'.
Autor: Suã Ari Llusan
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