Wakonã: wê/wêci ‘vir’
REALIS
Presente: sú wê ‘vem’
Pretérito Perfeito: to wê ‘veio’
Gerúndio: wêci ‘vindo’
IRREALIS
Futuro: ce wê ‘virá’
Imperativo/Optativo: ka li ce wê ‘venhas!’ ou “que venhas!”
Condicional: na ce wê ‘se vem’
Pretérito Imperfeito: ce wêci ‘viria’
Agora que compreendo os conceitos de realis-irrealis e finitude-não-finitude melhor, posso aplicar de forma mais concisa a gramática da língua com seus marcadores nativos. Sabe-se que wê ‘vir, chegar’ tinha a forma não-finita wêci, que surge em dois locais: Quando o verbo está marcando uma ação não concluída, portanto wêci marca sozinho o gerúndio da língua, como em wa wêci ‘eu estou vindo, eu estou chegando’.
Com isso em mente, lembro aqui que o conceito de pretérito imperfeito é marcado no seu próprio nome, *imperfeito*, que indica uma ação não-concluída, como em: “eu fazia ballet, não faço mais.”, aqui sugiro que a marcação prévia que sugeri seja substituída pela forma não-finita (wêci nesse exemplo) com o marcador de irrealis (cê no Wakonã).
Também estou modificando a ordem para imitar melhor a gramática do Wakonã, a ordem canônica indicada por essa língua é seguinte:
agente - tempo/aspecto - modo (realis/irrealis) – verbo – objeto
Ex.:
ka – li – ce – bêlêtsie – baskíô
tu – IMP – IRR – falar – comigo
“fales comigo”.
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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