O verbo quiedse 'amarrar', anotada no Dzubukuá não demonstra relação direta com as línguas Caribe ou Terejê, com isso, decidi buscar em outras fontes, e cabei me deparando com a palavra ikíssi-hi 'calendário de corda amarrada', anotado no documento de De Goeje (1928, p. 93), a palavra é derivada de i- 'prefixo nominalizador' + ki 'pessoa/coisa em questão' + si 'ir' > i-ki-si 'coisa em questão que vai, certo tempo, calendário de nós' (GOEJE, 1928, p. 24, 26, 39). Com isso, sabemos agora que a tradição dos quiecotto Dzubukuá veio durante nossa etnogênese, quando os povos que viriam a formar a nação Dzubukuá compartilharam seus conhecimentos entre si, sendo os nós de contagem um deles.
Fontes:
Goeje, The Arawak language of Guiana, 1928
Autor da matéria: Suã Ari Llusan
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