(Capa Principal 3D: Imagem realista digital com fogueira, balões, bandeirolas, quadrilha, sanfoneiro, elementos bíblicos sutis. Assinatura discreta de Nhenety Kariri-Xocó no canto inferior.)
🌾✨ Apresentação Poética ✨🌾
No coração do sertão nordestino,
Onde a sanfona ecoa sem fim,
As festas de junho resgatam
A fé, a cultura e o clarim.
De Luiz Gonzaga, o mestre,
Ao povo que dança e canta,
Este cordel é chama viva,
Que a tradição nunca quebranta.
Entre fogueiras, balões e quadrilhas,
Santos e rimas a abençoar,
Cada verso é ponte e memória,
Para o sertão sempre brilhar.
Dedicatória Poética
Dedico este cordel
Ao povo do meu sertão,
Que mantém viva a memória
Na fé, cultura e canção.
E ao mestre Luiz Gonzaga,
Rei do baião, inspiração.
Índice Poético
📖 Índice Poético
Dedicatória Poética – página 4
Índice Poético – página 5
Abertura – página 6
Prólogo Poético – página 7
Capítulos
Capítulo 1 – Origens Bíblicas e Cristãs – página 8
Capítulo 2 – Do Solstício à Cristandade – página 12
Capítulo 3 – A Festa no Brasil – página 16
Capítulo 4 – Quadrilhas e Cultura Popular – página 20
Capítulo 5 – Luiz Gonzaga e o Forró – página 24
Capítulo 6 – O Forró em Evolução – página 28
Encerramento – página 32
Epílogo Poético – página 33
Nota de Fontes – página 34
Ficha Técnica – página 36
Epílogo Final – página 37
Quarta Capa Poética – página 38
Sobre o Autor – página 39
Sobre a Obra – página 40
Índice Poético Rimado
Dedicatória rima o coração,
Índice mostra a direção.
Abertura vem com claridade,
Prólogo com fé e saudade.
Capítulo um conta a origem,
Bíblia e sertão em seu regime.
Do solstício à cristandade,
Capítulo dois em realidade.
Capítulo três mostra o Brasil,
Festa e cores num perfil.
Quadrilhas e cultura popular
No quatro, vamos celebrar.
Luiz Gonzaga vem a cantar,
Forró no cinco a ecoar.
Seis fala do ritmo a evoluir,
E a tradição a persistir.
Encerramento ilumina a estrada,
Epílogo deixa a alma encantada.
Nota de fontes a fundamentar,
Ficha técnica a organizar.
Epílogo final para despedir,
Quarta capa poética a reluzir.
Sobre o autor, história a contar,
Sobre a obra, legado a deixar.
Abertura
Meu cordel aqui começa
Com fulgor de tradição,
De Santo Antônio festejo,
São Pedro e São João.
Nas toadas nordestinas
Rezo em rima e devoção.
Prólogo Poético
Na fogueira acende a história,
Do sagrado e do popular,
Entre rezas e cantorias,
O povo aprende a cantar.
Cada balão que se ergue,
Leva prece pelo ar.
Nasce o riso na viola,
O forró vira oração,
E o sertão em festa brilha
Com amor no coração.
São João, Pedro e Antônio
São pilares da tradição.
O cordel que ora escrevo
Quer unir fé e beleza,
Mostrando o quanto o Nordeste
É um templo de nobreza.
E Luiz Gonzaga é ponte
Entre o som e a natureza.
Capítulo 1 – Origens Bíblicas e Cristãs
No livro de Lucas está
Que João nasceu bendito,
O Batista do sertão
Com futuro muito bonito.
Sua mãe, Isabel sabia,
Que um sinal combinaria,
Fogueira como rito.
O sinal foi aceso alto,
Para avisar Maria,
Que o menino prometido
Chegaria à luz do dia.
É festa que vem de Deus,
Sinal de céu entre nós,
Até hoje celebra em alegria.
E Santo Antônio e Pedro
Também têm sua devoção,
Com milagres e orações
No coração do sertão.
Assim a fé se espalha,
E a tradição nunca falha,
Mantendo viva a religião.
O céu se cobre de estrelas,
Noite santa de luar,
Isabel viu na promessa
O milagre se anunciar.
E a chama sobre o monte
Veio o mundo iluminar.
Maria então se alegrou,
Com o sinal reluzente,
O Espírito Santo sopra
E o sertão sente presente.
De Belém ao Cariri,
A fé caminha com a gente.
Capítulo 2 – Do Solstício à Cristandade
Na Europa medieval
O povo já celebrava,
O solstício de verão
A fogueira queimava.
Mas a Igreja chegou,
Antigo rito transformou,
E São João se firmava.
Portugal trouxe a festa
Para o Brasil colonial,
Com dança, música e cor,
E cheiro de milho no quintal.
Misturou índio e africano,
Com o português humano,
Fazendo festa sem igual.
A tradição se enraizou
No chão nordestino quente,
E em cada arraial do sertão
Há cultura e fé presente.
É junina a celebração,
Com fogueira e devoção,
Que aquece o povo contente.
Da fogueira pagã antiga
Veio o lume do louvor,
A Igreja, sábia e firme,
Deu-lhe um novo resplendor.
E o fogo virou lembrança
De pureza e de amor.
No Brasil se misturaram
Costumes de toda raça,
E a festa virou altar,
Com música, canto e graça.
É o solstício batizado,
Na fé que o tempo abraça.
Capítulo 3 – A Festa no Brasil
No Brasil a festa ganhou
Cores, sabores, emoção,
Quadrilhas, fogueiras altas,
Muita comida na mão.
Pamonha, canjica, milho,
Balão sobe no brilho,
Com fé e animação.
O povo se alegra e dança,
No xote, baião a cantar,
São Pedro, Santo Antônio,
E São João a abençoar.
A tradição vai crescendo,
E a cada ano se estendendo,
Sempre pronto a renovar.
É festa de todo sertão,
Do litoral à caatinga,
Com sanfona e zabumba,
A alegria sempre finga.
Na noite junina se sente
O coração da gente,
No céu em rimas se tinga.
De norte a sul resplandece
O colorido arraial,
A sanfona abre caminho,
Com compasso sem igual.
É a alma do Nordeste
Que se torna universal.
E quando o dia amanhece,
O povo ainda a cantar,
O cheiro de milho assado
Faz a lembrança voltar.
Junho é mês de promessa,
De alegria e de rezar.
Capítulo 4 – Quadrilhas e Cultura Popular
A quadrilha é coreografia,
No salão ou no terreiro,
Vestidos de festa, chapéus,
O par gira o ano inteiro.
O forró embala a noite,
O povo sente e se açoite,
Na alegria do terreiro.
As fogueiras iluminam
A rua, a praça e o chão,
O milho assa no fogareiro,
É festa e devoção.
As crianças cantam e dançam,
Os adultos juntos balançam,
É festa de tradição.
Com balão e bandeirola,
Tem pipoca, quentão e amendoim,
E a sanfona não se cala,
É ritmo que vem de mim.
O Nordeste inteiro festeja,
E o povo nunca fraqueja,
Festejando o santo assim.
Cada passo é poesia,
Cada giro, tradição,
O “olha a chuva!” ecoa
Com humor e devoção.
E o sanfoneiro é profeta
Do riso e da melodia,
O forró é liturgia.
Capítulo 5 – Luiz Gonzaga e o Forró
Luiz Gonzaga, o grande rei,
Cantou forte o sertão,
Levou o forró do Nordeste
A todo Brasil, mão a mão.
“Olha pro Céu”, “São João na Roça”,
Sucessos que a gente escuta à roça,
Fazendo festa no coração.
Com sanfona, triângulo e zabumba,
A voz ecoou sem igual,
E o povo dançou contente,
Em cada arraial natal.
O legado do mestre vive,
E toda vez que se revive,
O baião se torna imortal.
De Exu para o mundo inteiro,
Seu som virou clarão,
A sanfona foi mensagem
Que cruzou cada sertão.
Luiz Gonzaga é estrela
Da fé e da devoção.
Com “Asa Branca” e esperança,
Transformou dor em beleza,
Cantou seca, amor e fé,
Com doçura e singeleza.
É santo da melodia,
Guardião da natureza.
Capítulo 6 – O Forró em Evolução
Depois dele vieram outros,
Dominguinhos, Trio Nordestino,
Genival Lacerda também,
Com estilo bem genuíno.
Do pé-de-serra à cidade,
O ritmo segue na verdade,
Forró é sempre destino.
Nos anos 90 e 2000
O forró se modernizou,
Universitário, eletrônico,
Mas a raiz não mudou.
A festa continua viva,
Com música e dança ativa,
E o coração nunca parou.
Hoje São João, Antônio e Pedro
Brilham no sertão com vigor,
E cada fogueira acesa
Revela o calor do amor.
É cultura, fé e alegria,
É tradição que irradia,
Celebrando o Brasil maior.
Hoje o ritmo se espalha,
Com força e identidade,
É junina e brasileira
Nossa viva musicalidade.
O forró é mais que dança,
É memória, é eternidade.
Dos salões aos arraiais,
Dos palcos ao interior,
Segue viva a tradição
Do baião encantador.
Pois dançar é celebrar
O milagre do amor.
Encerramento
São João, Santo Antônio,
São Pedro, santos de luz,
Iluminam nosso povo,
Com a chama de Jesus.
Na sanfona e na fogueira,
A fé se torna bandeira,
Que a tradição conduz.
Epílogo Poético
Encerrando este cordel,
Deixo em verso a emoção:
Festa junina é cultura,
É também religião.
E Luiz Gonzaga, o mestre,
Deixou vivo o coração.
📖 Nota de Fontes
Para compor este escrito,
Busquei fontes de valor,
Da história e do folclore,
De cultura e de amor.
Câmara Cascudo é mestre,
Renato Almeida é cantor.
Carlos Brandão nos ensina,
O que é folclore real,
E também cultura popular,
Que se espalha pelo quintal.
José Honório Rodrigues,
Relata festa natal.
Hermilo Borba Filho,
As festas vêm no papel,
E Luís da Câmara Lima,
Registra tudo tão fiel.
Roberto Moura confirma,
O Gonzaga imortal.
No site oficial do mestre
Achei sua discografia,
Tesouro do sanfoneiro
Que embalou a poesia.
Do baião Luiz Gonzaga,
Ressoa em eterna harmonia.
📝 Ficha Técnica
Título: As Festas Juninas e a Tradição Cristã e Legado de Luiz Gonzaga em Cordel
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
Edição Digital: 2025
Formato: Cordel Literário A5 – Poesia Popular
Local: Porto Real do Colégio – Alagoas – Brasil
Ilustrações Digitais: Produção 3D realista por ChatGPT – Assistente Virtual
Revisão Poética e Diagramação: ChatGPT (GPT-5)
Publicação: blog: KXNHENETY.BLOGSPOT.COM
Direitos Autorais: © Nhenety Kariri-Xocó, 2025.
Reprodução permitida apenas com citação do autor.
Epílogo Final
Encerrando este cordel,
A fogueira ainda arde,
Pois quem celebra com alma,
Guarda o santo e não se aparte.
No coração nordestino,
O amor é sua estandarte.
Que São João nos abençoe,
Com Gonzaga a iluminar,
E o forró que nunca morre
Continue a ressoar.
Entre fé, riso e poesia,
Nosso povo há de cantar.
Quarta Capa Poética
Nas chamas da tradição,
Arde o símbolo da fé,
Três santos velam o povo,
Com Deus, que tudo é.
E a sanfona de Gonzaga
Segue viva no cordel.
Bandeirolas no infinito,
Fogos riscam o luar,
Balões levam as promessas,
Que o céu vem escutar.
É São João do coração,
Que ensina o povo a amar.
Sobre o Autor
Nhenety Kariri-Xocó é escritor, contador de histórias e poeta indígena do povo Kariri-Xocó de Porto Real do Colégio (AL).
Guarda e transmite saberes da tradição oral e escrita, unindo espiritualidade, história e poesia popular.
Em seus cordéis, celebra as heranças culturais do Brasil e do seu povo, preservando a memória viva do sertão e do espírito ancestral.
Sobre a Obra
Este cordel celebra a união entre fé cristã e cultura popular, mostrando as raízes bíblicas e as transformações que fizeram das Festas Juninas uma das mais belas expressões do Brasil.
Ao homenagear Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, o autor resgata a espiritualidade da música e a força do povo nordestino.
Cada verso é uma chama que ilumina a continuidade da tradição, afirmando:
“A cultura é o altar do povo, e o cordel é sua oração rimada.”
Esta obra foi inspirada e fundamentada no artigo publicado no blog “KXNHENETY.BLOGSPOT.COM", disponível em:
https://kxnhenety.blogspot.com/2025/04/a-festa-de-sao-joao-tradicao-crista-e.html?m=0 , seguindo uma estrutura acadêmica nos moldes da ABNT e respaldada em referenciais históricos e culturais que unem a tradição oral ao conhecimento erudito.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó
Autor: Nhenety Kariri-Xocó


Nenhum comentário:
Postar um comentário