segunda-feira, 29 de setembro de 2025

AS FESTAS JUNINAS E A TRADIÇÃO CRISTÃ E LEGADO DE LUIZ GONZAGA EM CORDEL, Por Nhenety Kariri-Xocó






(Capa Principal 3D: Imagem realista digital com fogueira, balões, bandeirolas, quadrilha, sanfoneiro, elementos bíblicos sutis. Assinatura discreta de Nhenety Kariri-Xocó no canto inferior.)




🌾✨ Apresentação Poética ✨🌾


No coração do sertão nordestino,

Onde a sanfona ecoa sem fim,

As festas de junho resgatam

A fé, a cultura e o clarim.


De Luiz Gonzaga, o mestre,

Ao povo que dança e canta,

Este cordel é chama viva,

Que a tradição nunca quebranta.


Entre fogueiras, balões e quadrilhas,

Santos e rimas a abençoar,

Cada verso é ponte e memória,

Para o sertão sempre brilhar.



Dedicatória Poética


Dedico este cordel

Ao povo do meu sertão,

Que mantém viva a memória

Na fé, cultura e canção.

E ao mestre Luiz Gonzaga,

Rei do baião, inspiração.


Índice Poético



📖 Índice Poético


Dedicatória Poética – página 4

Índice Poético – página 5

Abertura – página 6

Prólogo Poético – página 7


Capítulos

Capítulo 1 – Origens Bíblicas e Cristãs – página 8

Capítulo 2 – Do Solstício à Cristandade – página 12

Capítulo 3 – A Festa no Brasil – página 16

Capítulo 4 – Quadrilhas e Cultura Popular – página 20

Capítulo 5 – Luiz Gonzaga e o Forró – página 24

Capítulo 6 – O Forró em Evolução – página 28


Encerramento – página 32

Epílogo Poético – página 33

Nota de Fontes – página 34

Ficha Técnica – página 36

Epílogo Final – página 37

Quarta Capa Poética – página 38

Sobre o Autor – página 39

Sobre a Obra – página 40



Índice Poético Rimado


Dedicatória rima o coração,

Índice mostra a direção.

Abertura vem com claridade,

Prólogo com fé e saudade.


Capítulo um conta a origem,

Bíblia e sertão em seu regime.

Do solstício à cristandade,

Capítulo dois em realidade.


Capítulo três mostra o Brasil,

Festa e cores num perfil.

Quadrilhas e cultura popular

No quatro, vamos celebrar.


Luiz Gonzaga vem a cantar,

Forró no cinco a ecoar.

Seis fala do ritmo a evoluir,

E a tradição a persistir.


Encerramento ilumina a estrada,

Epílogo deixa a alma encantada.

Nota de fontes a fundamentar,

Ficha técnica a organizar.


Epílogo final para despedir,

Quarta capa poética a reluzir.

Sobre o autor, história a contar,

Sobre a obra, legado a deixar.



Abertura


Meu cordel aqui começa

Com fulgor de tradição,

De Santo Antônio festejo,

São Pedro e São João.

Nas toadas nordestinas

Rezo em rima e devoção.


Prólogo Poético


Na fogueira acende a história,

Do sagrado e do popular,

Entre rezas e cantorias,

O povo aprende a cantar.

Cada balão que se ergue,

Leva prece pelo ar.


Nasce o riso na viola,

O forró vira oração,

E o sertão em festa brilha

Com amor no coração.

São João, Pedro e Antônio

São pilares da tradição.


O cordel que ora escrevo

Quer unir fé e beleza,

Mostrando o quanto o Nordeste

É um templo de nobreza.

E Luiz Gonzaga é ponte

Entre o som e a natureza.


Capítulo 1 – Origens Bíblicas e Cristãs


No livro de Lucas está

Que João nasceu bendito,

O Batista do sertão

Com futuro muito bonito.

Sua mãe, Isabel sabia,

Que um sinal combinaria,

Fogueira como rito.


O sinal foi aceso alto,

Para avisar Maria,

Que o menino prometido

Chegaria à luz do dia.

É festa que vem de Deus,

Sinal de céu entre nós,

Até hoje celebra em alegria.


E Santo Antônio e Pedro

Também têm sua devoção,

Com milagres e orações

No coração do sertão.

Assim a fé se espalha,

E a tradição nunca falha,

Mantendo viva a religião.


O céu se cobre de estrelas,

Noite santa de luar,

Isabel viu na promessa

O milagre se anunciar.

E a chama sobre o monte

Veio o mundo iluminar.


Maria então se alegrou,

Com o sinal reluzente,

O Espírito Santo sopra

E o sertão sente presente.

De Belém ao Cariri,

A fé caminha com a gente.


Capítulo 2 – Do Solstício à Cristandade


Na Europa medieval

O povo já celebrava,

O solstício de verão

A fogueira queimava.

Mas a Igreja chegou,

Antigo rito transformou,

E São João se firmava.


Portugal trouxe a festa

Para o Brasil colonial,

Com dança, música e cor,

E cheiro de milho no quintal.

Misturou índio e africano,

Com o português humano,

Fazendo festa sem igual.


A tradição se enraizou

No chão nordestino quente,

E em cada arraial do sertão

Há cultura e fé presente.

É junina a celebração,

Com fogueira e devoção,

Que aquece o povo contente.


Da fogueira pagã antiga

Veio o lume do louvor,

A Igreja, sábia e firme,

Deu-lhe um novo resplendor.

E o fogo virou lembrança

De pureza e de amor.


No Brasil se misturaram

Costumes de toda raça,

E a festa virou altar,

Com música, canto e graça.

É o solstício batizado,

Na fé que o tempo abraça.


Capítulo 3 – A Festa no Brasil


No Brasil a festa ganhou

Cores, sabores, emoção,

Quadrilhas, fogueiras altas,

Muita comida na mão.

Pamonha, canjica, milho,

Balão sobe no brilho,

Com fé e animação.


O povo se alegra e dança,

No xote, baião a cantar,

São Pedro, Santo Antônio,

E São João a abençoar.

A tradição vai crescendo,

E a cada ano se estendendo,

Sempre pronto a renovar.


É festa de todo sertão,

Do litoral à caatinga,

Com sanfona e zabumba,

A alegria sempre finga.

Na noite junina se sente

O coração da gente,

No céu em rimas se tinga.


De norte a sul resplandece

O colorido arraial,

A sanfona abre caminho,

Com compasso sem igual.

É a alma do Nordeste

Que se torna universal.


E quando o dia amanhece,

O povo ainda a cantar,

O cheiro de milho assado

Faz a lembrança voltar.

Junho é mês de promessa,

De alegria e de rezar.


Capítulo 4 – Quadrilhas e Cultura Popular


A quadrilha é coreografia,

No salão ou no terreiro,

Vestidos de festa, chapéus,

O par gira o ano inteiro.

O forró embala a noite,

O povo sente e se açoite,

Na alegria do terreiro.


As fogueiras iluminam

A rua, a praça e o chão,

O milho assa no fogareiro,

É festa e devoção.

As crianças cantam e dançam,

Os adultos juntos balançam,

É festa de tradição.


Com balão e bandeirola,

Tem pipoca, quentão e amendoim,

E a sanfona não se cala,

É ritmo que vem de mim.

O Nordeste inteiro festeja,

E o povo nunca fraqueja,

Festejando o santo assim.


Cada passo é poesia,

Cada giro, tradição,

O “olha a chuva!” ecoa

Com humor e devoção.

E o sanfoneiro é profeta

Do riso e da melodia,

O forró é liturgia.


Capítulo 5 – Luiz Gonzaga e o Forró


Luiz Gonzaga, o grande rei,

Cantou forte o sertão,

Levou o forró do Nordeste

A todo Brasil, mão a mão.

“Olha pro Céu”, “São João na Roça”,

Sucessos que a gente escuta à roça,

Fazendo festa no coração.


Com sanfona, triângulo e zabumba,

A voz ecoou sem igual,

E o povo dançou contente,

Em cada arraial natal.

O legado do mestre vive,

E toda vez que se revive,

O baião se torna imortal.


De Exu para o mundo inteiro,

Seu som virou clarão,

A sanfona foi mensagem

Que cruzou cada sertão.

Luiz Gonzaga é estrela

Da fé e da devoção.


Com “Asa Branca” e esperança,

Transformou dor em beleza,

Cantou seca, amor e fé,

Com doçura e singeleza.

É santo da melodia,

Guardião da natureza.


Capítulo 6 – O Forró em Evolução


Depois dele vieram outros,

Dominguinhos, Trio Nordestino,

Genival Lacerda também,

Com estilo bem genuíno.

Do pé-de-serra à cidade,

O ritmo segue na verdade,

Forró é sempre destino.


Nos anos 90 e 2000

O forró se modernizou,

Universitário, eletrônico,

Mas a raiz não mudou.

A festa continua viva,

Com música e dança ativa,

E o coração nunca parou.


Hoje São João, Antônio e Pedro

Brilham no sertão com vigor,

E cada fogueira acesa

Revela o calor do amor.

É cultura, fé e alegria,

É tradição que irradia,

Celebrando o Brasil maior.


Hoje o ritmo se espalha,

Com força e identidade,

É junina e brasileira

Nossa viva musicalidade.

O forró é mais que dança,

É memória, é eternidade.


Dos salões aos arraiais,

Dos palcos ao interior,

Segue viva a tradição

Do baião encantador.

Pois dançar é celebrar

O milagre do amor.


Encerramento


São João, Santo Antônio,

São Pedro, santos de luz,

Iluminam nosso povo,

Com a chama de Jesus.

Na sanfona e na fogueira,

A fé se torna bandeira,

Que a tradição conduz.


Epílogo Poético


Encerrando este cordel,

Deixo em verso a emoção:

Festa junina é cultura,

É também religião.

E Luiz Gonzaga, o mestre,

Deixou vivo o coração.


📖 Nota de Fontes


Para compor este escrito,

Busquei fontes de valor,

Da história e do folclore,

De cultura e de amor.

Câmara Cascudo é mestre,

Renato Almeida é cantor.


Carlos Brandão nos ensina,

O que é folclore real,

E também cultura popular,

Que se espalha pelo quintal.

José Honório Rodrigues,

Relata festa natal.


Hermilo Borba Filho,

As festas vêm no papel,

E Luís da Câmara Lima,

Registra tudo tão fiel.

Roberto Moura confirma,

O Gonzaga imortal.


No site oficial do mestre

Achei sua discografia,

Tesouro do sanfoneiro

Que embalou a poesia.

Do baião Luiz Gonzaga,

Ressoa em eterna harmonia.


📝 Ficha Técnica


Título: As Festas Juninas e a Tradição Cristã e Legado de Luiz Gonzaga em Cordel

Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Edição Digital: 2025

Formato: Cordel Literário A5 – Poesia Popular

Local: Porto Real do Colégio – Alagoas – Brasil

Ilustrações Digitais: Produção 3D realista por ChatGPT – Assistente Virtual

Revisão Poética e Diagramação: ChatGPT (GPT-5)

Publicação: blog: KXNHENETY.BLOGSPOT.COM 

Direitos Autorais: © Nhenety Kariri-Xocó, 2025.

Reprodução permitida apenas com citação do autor.


Epílogo Final


Encerrando este cordel,

A fogueira ainda arde,

Pois quem celebra com alma,

Guarda o santo e não se aparte.

No coração nordestino,

O amor é sua estandarte.


Que São João nos abençoe,

Com Gonzaga a iluminar,

E o forró que nunca morre

Continue a ressoar.

Entre fé, riso e poesia,

Nosso povo há de cantar.


Quarta Capa Poética





Nas chamas da tradição,

Arde o símbolo da fé,

Três santos velam o povo,

Com Deus, que tudo é.

E a sanfona de Gonzaga

Segue viva no cordel.


Bandeirolas no infinito,

Fogos riscam o luar,

Balões levam as promessas,

Que o céu vem escutar.

É São João do coração,

Que ensina o povo a amar.


Sobre o Autor


Nhenety Kariri-Xocó é escritor, contador de histórias e poeta indígena do povo Kariri-Xocó de Porto Real do Colégio (AL).

Guarda e transmite saberes da tradição oral e escrita, unindo espiritualidade, história e poesia popular.

Em seus cordéis, celebra as heranças culturais do Brasil e do seu povo, preservando a memória viva do sertão e do espírito ancestral.


Sobre a Obra


Este cordel celebra a união entre fé cristã e cultura popular, mostrando as raízes bíblicas e as transformações que fizeram das Festas Juninas uma das mais belas expressões do Brasil.

Ao homenagear Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, o autor resgata a espiritualidade da música e a força do povo nordestino.

Cada verso é uma chama que ilumina a continuidade da tradição, afirmando:

“A cultura é o altar do povo, e o cordel é sua oração rimada.”

Esta obra foi inspirada e fundamentada no artigo publicado no blog “KXNHENETY.BLOGSPOT.COM", disponível em:  

https://kxnhenety.blogspot.com/2025/04/a-festa-de-sao-joao-tradicao-crista-e.html?m=0 , seguindo uma estrutura acadêmica nos moldes da ABNT e respaldada em referenciais históricos e culturais que unem a tradição oral ao conhecimento erudito.





Autor: Nhenety Kariri-Xocó 







Autor: Nhenety Kariri-Xocó 



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