CAPÍTULO III – REVOLTAS, MISSÕES E CAMINHOS DOS XOCÓS
Margens rios Ipanema, Pajeú
Existia Xocó os aldeamentos
Pertencente à Vila de Penedo
Religiosos seus atendimentos
Grupo dominador dos sertões
Evangelizar os procedimentos.
Vale do rio Ipanema de 1688
Pernambuco Xocó aldeados
O capuchinho Frei de Bluerne
Eles revoltosos desesperados
Enquanto Sergipe a Comarca
Territórios colonial zoneados.
Governador ordena as aldeias
Combater os Kariris revoltados
Retirando delas uns 300 índios
Entre Aramuru implementados
Partiram o Rio Grande do Norte
Região de “Bárbaros” rebelados.
Na Capitania de Pernambuco
Zumbi a Palmares manobrava
Quilombos Alagoas rebeliões
Jorge Velho 1694 concentrava
Convoca Xocós o líder Niraubi
Do bandeirante onde superava.
Quilombo a Ilha do Ouro 1698
Velho Chico negros refugiados
Fazenda de Sergipe atacavam
Território Aramuru extraviados
Acabando suas fontes de caça
Índios mocambos esvaziados.
Região do Baixo São Francisco
Romaris ora estão localizados
Na Ilha do Ouro, ou em Propriá
Nos arredores com civilizados
Perto Serras do Pão de Açúcar
Entre 1698 a 1746 já balizados.
Romaris condiz aos Aramurus
Deste princípio provavelmente
Enquanto Ceocoses os Xocós
A certa realidade estritamente
Como habitando várias aldeias
Quando conquista obviamente.
Atribui Aramurú para Romarí
Grupos externos à influência
Mudança gráfica o etnônimo
Por algum autor divergência
Citando o roumirís ano 1698
Concluindo sua conveniência.
Literatura bastante consultada
Século XVII Xokó não achados
Ilha de São Pedro os Aramurus
Numa evangelização batizados
Os primeiros com Pernambuco
Segundo Bahia reestabilizados.
Devido Alvará Régio de 1700
Chocós do Panema migraram
Aldeias Jaciobá e Urubumirim
Pão de Açúcar, Colégio ocam
Vila de Penedo o novo destino
Nessas missões encontraram.
CAPÍTULO IV – OS CHOCÓS, O DIRETÓRIO E A ERA DAS TRANSFORMAÇÕES
Na Capitania de Pernambuco
Ano 1717 Xocós referenciais
Buscando ajuda missionários
Margens de rios e mananciais
Chegou o Baixo São Francisco
Procura missões preferenciais.
A Missão Colégio dos Kariris
Outros indígenas juntamente
Carapotió, Aconã, Prakió e os
Xocó ano 1728 fica veemente
De 7 léguas da Vila do Penedo
Vários fatores drasticamente.
O ano 1739 a Aldeia Jaciobá
Xocó Língua Geral chamados
Uma Nação do Pão de Açúcar
E índios Romaris aproximados
Esta localiza a Vila de Penedo
Cobrindo território extremados.
O Morgado de Porto da Folha
Dos índios parte pertencente
Estava entre Fazenda Caiçara
Por um direito remanescente
Nos autos tombamento 1745
Defronte a ilha circunjacente.
Corre o ano de 1749 por diante
Xocós não estão mencionados
Aldeia Panema a Pernambuco
Alagoas ficam proporcionados
Mas Pão de Açúcar no Penedo
Outra a Colégio jurisdicionados.
Mas Estêvão Pinto menciona
Os Carnijós e Xocós na relação
Essa fundação de Águas Belas
Confirmada uma fala revelação
“Chocôz” do “Panema” e Shocó
Panema o Ipanema correlação.
Segundo estudioso Hohenthal
Índios e vale São Franciscano
Após 1759, localiza os Romarís
À margem direita no sergipano
Propriá e Missão de São Pedro
Direção o religioso dominicano.
Alexandre Gomes F. C. Branco,
Com engenho por decadência
Filho de Pedro Gomes morreu
Ano 1762 dívida na pendência
Terras sob venda desfacelando
Descuido houve na negligência.
Diretório dos Índios ano 1798
As vilas coloniais sua criação
Marquês de Pombal decretou
Terra do índio a transformação
Após expulsão destes jesuítas
Aldeias e cidades consignação.
A Aldeia dos índios Aramurus
Missão de São Pedro descrita
Numa jurisdição sob Vila Nova
Será a ordem colonial prescrita
Em 1802 passada para Propriá
Elevada na outra vila reinscrita.
CAPÍTULO V – DECADÊNCIA DAS MISSÕES E OS CONFLITOS DA ILHA DE SÃO PEDRO
Missões sergipanas referidas
Pacíficas, bastante civilizadas
Ordens 1803 as vilas coloniais
Nas aldeias descaracterizadas
Ruas na alvenaria teia e tijolos
Com tradições desvalorizadas.
Antônio Gomes F. C. Branco
Todos títulos 1807 registrou
Junto na Câmara de Propriá
De 30 léguas terras mostrou
O Morgado de Porto da Folha
Imenso latifúndio que reiterou.
O Ferrão de Castelo Branco
História certas divergências
Ser mesmo dono das terras?
Excluí índios nas evidências
Direitos origens e históricos
Desde o princípio referências.
Capitão Luiz da Silva Tavares
Morgado como o seu herdeiro
Negocia parte das terras 1807
Até outro poderoso fazendeiro
O Francisco C. de Britto Chaves
Por 500 mil réis muito dinheiro.
D. Marcos Antônio de Souza
Missão foi logo descrevendo
Chamando índios indolentes
Ilha de São Pedro intervendo
De uma tática discriminatória
Ano 1808 estava abrangendo.
A Missão Ilha de São Pedro
Capuchinhos sob a regência
Imigração dos portugueses
Religiosos com prepotência
Em 1810 invasão intensifica
Arrendamentos competência.
Seria o Padre Antônio Simões
Ilha de São Pedro no ocusado
O índio José Serafim de Souza
Recurso vigário teria desviado
Arrendando terra no benefício
Ano de 1815 não ter repassado.
Padre Manuel Aires do Casal
A Ilha de São Pedro encontrou
Em 1817 Romaris e Ceocoses
Que o Xocó religioso chamou
Migração foi de Pão de Açúcar
Aos poucos missão aproximou.
O Xocó a partir do século XIX
Seriam mesmo mencionados
Com denominação em Sergipe
Ilha de São Pedro adicionados
Destacam perante tais etnias
Nesse Morgado pressionados.
Incentivo ato discriminatório
Índios a São Pedro acusados
Preguiçosos ocorrido de 1818
Autoridades oficiais avisados
Caracterizações de indígenas
Usurpar nos direitos passados.
CAPÍTULO VI – DA FREGUESIA À EXTINÇÃO DO MORGADO
São Pedro do Porto da Folha
Ano 1821 da Freguesia criada
Ilha de São Pedro como sede
Na civilidade Xokó apropriada
O Padre Gaspar Farias Bulcão
Cuida da missão referenciada.
Outro Gaspar de Paula Bulcão
Ser padre de São Pedro diretor
Avisa 60 índios de Águas Belas
Estes aceitos pelo seu benfeitor
Chegou para visitar os parentes
Na parte de seu povo progenitor.
Foi a 1828 nesse grande golpe
Freguesia já surge novamente
O São Pedro de Porto da Folha
Enquanto durará interinamente
A Vila Propriá perdeu 26 léguas
Restando 14 da terra veemente.
Ano 1829 a Ilha de São Pedro
Índios de várias procedências:
Curral dos Bois, Rudela, Águas
Belas, Colégio nas influências
Pacatuba, Traipu como Pambu
Vai e vêm suas contingências.
O São Pedro do Porto da Folha
Na vila criada da sua povoação
Ofício de 7 de fevereiro de 1834
Aldeia freguesia a miscigenação
Todos lados vindo portugueses
A ilha um distrito da aculturação.
A Lei 6 de outubro o ano 1835
Morgadios do Brasil a extinção
Do Morgado de Porto da Folha
O Império confirma contenção
Sua influência sobre os índios
Mudando tática da reinvenção.
Biólogo inglês George Gardner
No São Francisco a sua viagem
Ano 1838 na Ilha de São Pedro
Estudando plantas e paisagem
Vendo índios a extrema penúria
A aldeia na fome sem coragem.
Em 1841 a sede da Freguesia
São Pedro ao Buraco mudada
Na atualidade o Porto da Folha
Portugueses numa debandada
Foi uma decadência tremenda
A tribo estar bem consolidada.
Governo Provincial de Sergipe
Reino Imperial vai informando
Aldeias 1846 está o abandono
Caboclos vêm transformando
Forma de acelerar na extinção
Com alguns cidade miserando.
Aldeia de São Pedro ano 1849
João F. da Silva Tavares diretor
Frei Doroteu de Loreto na casa
Da Fazenda Araticum consultor
Para saber a situação indígena
Nos informes do administrador.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó

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