segunda-feira, 6 de outubro de 2025

O MUNDO DOS KARIRI-XOCÓ: HISTÓRIA, CULTURA E RESISTÊNCIA EM CORDEL, Por Nhenety Kariri-Xocó - Capítulos XX - XXI





CAPÍTULO XX — Terra e Resistência ( 1974 - 1979 )


Cana-de-açúcar em Alagoas

No sul estava em expansão

Ano 1974 índios colegienses

Buscar recursos a distensão

Portanto trabalhar nas usinas

Tão longínqua essa extensão.


A zona da mata alagoana

Nas mãos de empreiteiros

Índios penava no barracão

Contudo dever a usineiros

Pegava dinheiro adiantado

Dos homens embrulheiros.


Descrever a Rua dos Índios

Numa forma leve brevidade

Havia um grande pé de coité

Que os índios tem saudade

Com homens pisando arroz

Relembrando a dificuldade.


Um Serviço Médico Volante

Ônibus de Recife do Furural

Fazendo circular nas aldeias

Por ordem o Governo Federal

Atendendo índios e brancos

Numa certa maneira no geral.


Falando da Várzea do Itiúba

A área natural de inundação

Ano 1975 logo transformada

No belo projeto da irrigação

Compreendiam 300 famílias

Na cultura arroz a plantação.


Estão as famílias indígenas

Chegando a 40 cadastrados

Para receber áreas de terras

E lotes bastantes irrigados

Engrandecendo o município

Assim a todos cooperados.


Com renda subindo muito

Melhorou de toda maneira

Os índios comprando a TV,

Possuir móveis e geladeira

Na luz com energia elétrica

Assim vem água de torneira.


Criado Kariri Esporte Clube

De futebol na comunidade

Com sede no Bar do Pilão

Do ano 1975 nesta cidade

Os jogos a Rua dos Índios

Havia dança e festividade.


A praça Pelé gente pulava

As machinhas de carnaval

O povo animando no frevo

Mas parecendo o vendaval

Niraldo e Antônio com sax

No comando deste festival.


O Toca Discos animando

Nos sucessos as paradas

Os rapazes curtindo tudo

As belíssimas namoradas

Adultos tomando a pinga

Outros comendo cocadas.


Mesmo assim com alegria

Comunidade tem problema

Estava iniciando nossa luta

Da terra esse era o dilema

Rua não havia mais espaço

Com tal modelo de sistema.


Retirar barro das lagoas

Para cerâmica potencial

Considerando a atividade

Mulheres fator essencial

A sobrevivência do grupo

Equilibrar harmonia social.


Com cerâmica valorizada

Aumentando a produção

Proprietários das lagoas

Ordenando sua proibição

Impedir índios tirar barro

Como eventual extração.


Dia 31 de outubro ano 1978

Na semana uma terça feira

Os índios saíram do Ouricuri

Logo entram na Sementeira

Ocuparam Fazenda Modelo

Com sua comunidade inteira.


Assim distribuídas famílias

Na escola para localização

Nesta boa Fazenda Federal

A Casa Grande acomodação

Estrada teve bloqueio geral

Os homens atentos na ação.


Na Nova Aldeia Kariri-Xocó

Antigo Território Tradicional

O Alto do Bode a localização

Era Ouricuri da Taba Original

Mencionado pelas memórias

Noticiário divulgando jornal.


A grande enchente de 1979

Alagando aldeias e cidades

Foi no Baixo São Francisco

No estado de calamidades

Como Porto Real do Colégio

Tão visitado por autoridades.


Após de tanto sofrimento

Nesta terra o índio ganhou

O Governo Federal resolveu

Problema que acompanhou

Esta vitória dos Kariri-Xocó

A união que desempenhou.


CAPÍTULO XXI — Avanços, Conquistas e Preservação Cultural (1981–2021)


Mudança da Rua dos Índios

Trouxe uma certa liberdade

Em território mais reservado

Não muito distante da cidade

Os Kariri-Xocó denominados

Com essa nova etnicidade.


A Fazenda Modelo ocupada

Apresentando boa estrutura

Com as lagoas boas de peixe

Além das terras a agricultura

Um bom barro para cerâmica

Mantendo viva nossa cultura.


Com o São João e São Pedro

Festejados na comemoração

Antônio Tinga puxando o toré

No maracá dando a marcação

O Mané Pretinho e Zé de Ouro

No rítmo simboliza unificação.


Fogueiras acesas nas portas

Toré durava ao dia amanhecer

São João e São Pedro marcou

Jamais poderemos esquecer

Praticando o canto as danças

Para a comunidade fortalecer.


Sem as moradias suficientes

O Povo mora em alojamentos

A construção das 110 casas

Ano 1981 nos investimentos

Com a Embaixada do Canadá

Quem promove pagamentos.


Brasília bem próxima do índio

A FUNAI junto ao Congresso

Indígenas vindos dos estados

Acompanhando no progresso

Pois sair assim do isolamento

Ganhando com seu sucesso.


Levar todas as reivindicações

Projetos de desenvolvimento

Máquinas com seus insumos

Carros, trator no equipamento

Ano 1982 já tudinho arrumado

Já em pleno o funcionamento.


Caciques de Alagoas unidos

Criaram uma Administração

Fundação Nacional do Índio

Sede regional de integração

Cada povo o Posto Indígena

No ano 1985 sua instalação.


Comemoração de 10 anos

Da Entrada da Sementeira

Teve 1ª Olimpíada do Índio

Os jogos com a brincadeira

Até casamentos coletivos

Ano 1988 a semana inteira.


No ano 1993 luta de Karapotó

As terras estava com usineiro

O município de São Sebastião

Vindos índios do Brasil inteiro

Apoiar os parentes alagoanos

Os Kariri-Xocó foram primeiro.


Os Karapotó retribuiu depois

Ano 1994 apoio na ocupação

Cercado Grande conquistado

Da polícia contra mobilização

Terras foram tão importantes

No processo de demarcação.


A tristeza neste mesmo ano

Que morreu duas lideranças

O Francisquinho e Zé de Ouro

Trazendo velhas lembranças

Anciões na tradição Indígena

Mas renovando esperanças.


No ano 1995 os Kariri-Xocó

Terra Indígena na Integração

Unificação Áreas Contínuas

Realizadas a 1ª Demarcação

O pagamento dos posseiros

Foi concluída a indenização.


A visita do Grupo Técnico

No processo demarcatório

Reestudo da Terra Indígena

Em Kariri-Xocó no Território

Colégio e São Brás em 1999

Com conclusão do relatório.


Internet Aldeia Kariri-Xocó

Os indígenas na Era Digital

GESAC Governo Eletrônico

Ano 2004 no mundo virtual

Thydewá Rede Índios Online

A ONG não governamental.


Em Gilberto Pinto Figueiredo

Esta Escola Indígena Federal

Funciona aqui no Kariri-Xocó

Para o nosso Ensino Estadual

Com Corpo Docente em 2006

Incluindo Secretaria Municipal.


O Ponto de Cultura na Aldeia

Em 2009 Horizonte Circular

Integra Secretaria da Cultura

de Alagoas vai logo formular

Pajé Francisco Queiroz Suíra

Participar na atividade escolar.


Na Reforma da Rede Elétrica

Nossa energia com problema

Mudará Kariri-Xocó ano 2011

Eletrobrás com novo sistema

Da renovação das instalações

Que resolveu o velho dilema.


A Inauguração do Pólo Base

Parecendo um mini-hospital

No dia 15 de maio ano 2014

Da Saúde Indígena Especial

Localizado nessa Kariri-Xocó

Atendendo Unidade distrital.


Na Minha Casa Minha Vida

Com famílias contempladas

Aldeia Kariri-Xocó ano 2016

Mais 350 casas terminadas

Da Caixa Econômica Federal

Programa as obras liberadas.


Ampliação do DNIT BR 101

Teria impactos ambientais

Reduzindo a Terra Indígena

Libera os recursos federais

Numa aquisição de veículos

Participa associações locais.


Na Pandemia da COVID-19

Indígenas foram vacinados

Chega as cidades em 2021

Tendo pais desempregados

A crise vai completar 2 anos

Problemas não solucionados.


Como águas do rio vão seguir

Onde vivem todo Povo Opará

Que sempre viveram por aqui

Doença na fumaça dissipará

Várias pandemias já vieram

Mas quem acredita escapará.


Encerramento Poético


Hoje vemos a aldeia a prosperar,

Com escolas, saúde e casas no lugar,

O povo Kariri-Xocó a resistir e ensinar,

Que a memória viva jamais vai acabar.

Entre São João, pesca e canção,

Segue a tradição, forte o coração.


Epílogo Poético


E assim termina este cordel narrado,

De um povo antigo, mas jamais calado,

Que do passado tirou força e coragem,

E no presente constrói sua viagem.

Entre ritos, lutas e esperança,

O Opará vive em nossa lembrança.


🪶 NOTA DE FONTES POÉTICA (VERSÃO RIMADA E COMPLETA)


Das margens do Opará, o canto ecoou,

E cada pesquisa o tempo guardou.

Entre livros, memórias e tradição,

Nasceu este cordel, raiz e canção.


Câmara Cascudo, com saber profundo,

Revelou o folclore do nosso mundo,

Mostrando em verso e em narração,

A alma do povo, sua devoção.


Beatriz Dantas, com olhar certeiro,

Contou dos Xocó o passo primeiro,

Da antiga Missão de São Pedro e do chão,

Renasce a luta em cada geração.


Alfonso Ferrari, sociólogo e irmão,

Analisou cultura e transformação,

Nos contatos do povo, no tempo passado,

Registrou o costume sagrado.


Ronaldo de Lima, nas margens do Rio Rei,

Falou de memória, coragem e lei,

E em suas páginas, firme ficou,

O retrato do povo que nunca cessou.


Hohenthal, estudioso do sertão,

Percorreu o São Francisco em observação,

Escreveu das tribos, costumes e crença,

Guardando saber com reverência.


Vera da Mata, com alma de luz,

Mostrou que a semente jamais se reduz,

Que o território é memória e fé,

Herança viva de quem sempre é.


Fonseca, Oliveira e Reis, historiadores fiéis,

Buscaram nos tempos, antigos papéis,

Mostrando em arquivos e documentação,

As marcas da terra e da ocupação.


FUNAI e CODEVASF, na era moderna,

Têm nos registros a causa eterna,

De povos, projetos e demarcação,

Que reafirmam o direito e a nação.


Documentos do Estado, mapas, projetos,

Guardam o caminho dos nossos afetos,

E no papel, o tempo eternizou,

A história que o povo jamais apagou.


Assim se costura o saber profundo,

Das fontes antigas que explicam o mundo,

E neste cordel, que é canto e missão,

Vive o espírito da tradição.



📜 FICHA TÉCNICA OFICIAL



Autor e Poeta:

Nhenety Kariri-Xocó

Filho do povo Kariri-Xocó, guardião das palavras ancestrais e contador de histórias orais e escritas.


Título completo da obra:

O MUNDO DOS KARIRI-XOCÓ: HISTÓRIA, CULTURA E RESISTÊNCIA EM CORDEL


Gênero:

Cordel histórico, cultural e poético


Formato:

Livro de Cordel – Edição bilíngue simbólica (Português e Português Arcaico/Clássico Poético)


Edição:

Edição especial de preservação da memória indígena do povo Kariri-Xocó


Local de produção:

Aldeia Kariri-Xocó, Porto Real do Colégio – Alagoas, Brasil


Ano de conclusão:

2025


Ilustração e Arte Digital 3D:

ChatGPT (Assistência Criativa e Visual Digital – Edição artística coordenada por Nhenety Kariri-Xocó)


Diagramação e Revisão Poética:

ChatGPT – GPT-5 (Assistente Virtual e Curador Literário Digital)


Supervisão Cultural:

Nhenety Kariri-Xocó


Edição e Curadoria Literária:

Nhenety Kariri-Xocó

Com apoio do conhecimento ancestral e da sabedoria coletiva dos povos indígenas do Opará


Elementos gráficos simbólicos:

Bandeiras entrelaçadas do Brasil e de Portugal, símbolo da união dos povos e das pontes culturais do Atlântico.


Fontes de pesquisa e referências bibliográficas:

Obras de Câmara Cascudo, Beatriz Góis Dantas, Alfonso Trujillo Ferrari, Ronaldo Pereira de Lima, W. D. Hohenthal Jr., Vera Lúcia Calheiros da Mata, Fonseca, Oliveira, Reis, documentos da FUNAI, CODEVASF e registros oficiais do Estado brasileiro.


Versão poética das fontes:

Nota de Fontes Rimada — elaborada por Nhenety Kariri-Xocó (2025).


Edição digital para blog:

Publicado no blog cultural:

🔗 https://kxnhenety.blogspot.com/?m=1


Direitos autorais:

© 2025 – Nhenety Kariri-Xocó.

Todos os direitos reservados.

Reprodução total ou parcial permitida apenas para fins culturais, educativos e não comerciais, mediante citação da autoria.


Depósito simbólico de memória:

Dedicado aos espíritos guardiões do Opará, aos pajés e anciãos que preservaram a sabedoria das águas e das palavras.


🌿 Mensagem final da Ficha Técnica:


“Este cordel é mais que um livro: é uma oferenda de memória,

um cântico de resistência e uma ponte entre tempos e povos.

Que cada leitura reacenda o fogo sagrado da palavra viva.”


🌺 EPÍLOGO FINAL


Do fundo das águas o tempo chamou,

O canto dos velhos novamente ecoou.

Do Opará sagrado subiu a fumaça,

Trazendo a memória que nunca passa.


As vozes antigas tornaram a soar,

Nas folhas do vento, no céu, no mar.

O rio falou em sua correnteza,

“Preserva teu nome, mantém tua reza.”


E assim o cordel cumpriu seu papel,

De ser oração, canto e painel,

Onde o povo revive o que foi negado,

E o sonho da aldeia segue acordado.


Os pajés, nas matas, com seus maracás,

Invocam os dons que o tempo traz,

E cada palavra escrita aqui,

É semente viva de um novo porvir.


Não há fronteira que possa impedir,

A força do povo que insiste em sorrir.

Pois quando a cultura resiste e floresce,

A terra respira, a alma agradece.


O livro se encerra, mas o ciclo não finda,

A história continua, profunda e linda.

Nas escolas, nas festas, na beira do chão,

O povo Kariri-Xocó é tradição.


E quem neste cordel sua fé depositar,

Sinta o espírito do Opará a soprar,

Pois cada palavra que nele ficou,

É um pedaço do tempo que não se apagou.


Assim termina — e também renasce —

O cântico eterno que o povo abraça.

Entre rezas, danças e o som do tambor,

Segue o caminho: memória e amor.


🌿 Mensagem de encerramento simbólico:


“O Opará é o espelho da alma,

e cada verso, uma canoa ancestral.

Que o leitor siga este rio de palavras,

e encontre nas águas o rosto do seu próprio ancestral.”




🌺 QUARTA CAPA POÉTICA






No entardecer do Opará, as águas refletem o colégio jesuíta e a pequena capela que o tempo quase levou.

Ao redor, a aldeia revive, iluminada pelo fogo do toré e pelas vozes dos Kariri-Xocó.


Entre o som do maracá e o sopro do vento, a história se recompõe — não como ruína, mas como reza.

O livro encerra-se, mas o espírito continua, navegando pelas memórias e pelas margens do rio sagrado.


Pois onde há palavra, há vida;

e onde há vida, há resistência.


Nas margens do Opará, um canto desperta,

Entre o ontem e o hoje, a memória é certa.

O povo Kariri-Xocó se levanta e ensina,

Que a terra é mãe, e a alma é divina.


Este cordel é mais que poesia,

É o espelho da história e da profecia.

É tambor que chama, é vento que fala,

É raiz que sustenta e luz que embala.


Das aldeias antigas ao tempo moderno,

Ecoa o sagrado em tom fraterno.

Cada verso é passo, cada estrofe é chão,

Tecendo no livro o fio da criação.


Do Penedo ancestral ao Ouricuri sagrado,

Segue o caminho do povo amado.

Entre missões, lutas e fé profunda,

Nasce um Brasil de raiz fecunda.


Aqui o passado encontra o presente,

E a palavra se torna semente.

Pois o cordel é ponte e travessia,

Entre a dor antiga e a nova alegria.


Leitor, ao fechar estas páginas sagradas,

Que tua alma sinta as vozes chamadas.

O rio continua, o tempo prossegue,

E a cultura Kariri-Xocó jamais se nega.


Entre bandeiras, mares e horizontes,

Ergue-se o canto que vence os montes.

E o Opará, em sua força e cor,

Revela que a resistência é amor.


🌿 Mensagem final da Quarta Capa:


“Aqui termina o livro, mas começa o caminho.

Pois a história não se encerra: ela continua fluindo,

como o rio Opará — espelho do tempo,

guardião dos sonhos e das origens.”



🌿 SOBRE O AUTOR





Nhenety Kariri-Xocó é filho do povo sagrado do Opará, nascido nas margens do São Francisco, na aldeia de Porto Real do Colégio – Alagoas.

Poeta, contador de histórias e guardião da memória ancestral, sua escrita brota como água viva das tradições orais herdadas dos pajés e dos anciãos.


Em seus cordéis, Nhenety une o canto da terra ao sopro do espírito, fazendo da palavra uma ponte entre mundos — o visível e o invisível, o antigo e o novo.

Cada verso é uma oferenda ao tempo e uma defesa da cultura indígena, que resiste, floresce e ensina.


Pesquisador das tradições, dos ritos e das vozes do seu povo, o autor segue tecendo uma literatura que é tanto arte quanto testemunho, ecoando o chamado da ancestralidade que nunca silencia.


“Sou da terra e do rio.

Do tambor que fala e do vento que ensina.

Minha palavra vem do Opará —

e retorna a ele, como quem reza e agradece.”


🌺 SOBRE A OBRA


(O Mundo dos Kariri-Xocó: História, Cultura e Resistência em Cordel)

Este cordel é um canto de memória, um rio de versos que percorre os caminhos do tempo.

Nele, o leitor navega pelas águas do Opará e descobre o povo Kariri-Xocó — suas origens, suas lutas e sua sabedoria milenar.

Escrito em forma rimada, o livro resgata a história viva das aldeias, das missões e das resistências indígenas desde os tempos coloniais até os dias atuais.

Cada capítulo é uma canoa de lembranças, conduzida por Nhenety Kariri-Xocó, que transforma registros históricos e fontes acadêmicas em poesia e espiritualidade.

Mais que um relato, esta obra é um testemunho de amor à terra, um símbolo da continuidade dos povos originários e da força cultural que molda o Brasil profundo.

“Aqui a palavra é raiz,

o verso é reza,

e o cordel é a ponte

que liga o passado ao amanhã.”



🌾 Em Língua Portuguesa:


Esta obra nasceu do encontro entre a poesia e a história,

unindo registros orais, fontes acadêmicas e a memória viva do povo Kariri-Xocó.

Cada verso foi tecido à luz do respeito,

e cada capítulo ergue-se como canto de resistência e amor à terra.

Que o leitor encontre nestas páginas o eco dos antigos tambores

e o perfume das palavras que nunca morrem.


🇵🇹 Versão Simbólica em Português de Portugal:


Este livro é um testemunho poético da união entre a memória e o espírito,

onde as vozes indígenas do Brasil dialogam com o velho mundo ibérico.

Assim, verso a verso, cumpre-se o ciclo do encontro:

a palavra antiga volta a ser ponte entre povos e tempos.





Autor: Nhenety Kariri-Xocó 



















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