CAPÍTULO XX — Terra e Resistência ( 1974 - 1979 )
Cana-de-açúcar em Alagoas
No sul estava em expansão
Ano 1974 índios colegienses
Buscar recursos a distensão
Portanto trabalhar nas usinas
Tão longínqua essa extensão.
A zona da mata alagoana
Nas mãos de empreiteiros
Índios penava no barracão
Contudo dever a usineiros
Pegava dinheiro adiantado
Dos homens embrulheiros.
Descrever a Rua dos Índios
Numa forma leve brevidade
Havia um grande pé de coité
Que os índios tem saudade
Com homens pisando arroz
Relembrando a dificuldade.
Um Serviço Médico Volante
Ônibus de Recife do Furural
Fazendo circular nas aldeias
Por ordem o Governo Federal
Atendendo índios e brancos
Numa certa maneira no geral.
Falando da Várzea do Itiúba
A área natural de inundação
Ano 1975 logo transformada
No belo projeto da irrigação
Compreendiam 300 famílias
Na cultura arroz a plantação.
Estão as famílias indígenas
Chegando a 40 cadastrados
Para receber áreas de terras
E lotes bastantes irrigados
Engrandecendo o município
Assim a todos cooperados.
Com renda subindo muito
Melhorou de toda maneira
Os índios comprando a TV,
Possuir móveis e geladeira
Na luz com energia elétrica
Assim vem água de torneira.
Criado Kariri Esporte Clube
De futebol na comunidade
Com sede no Bar do Pilão
Do ano 1975 nesta cidade
Os jogos a Rua dos Índios
Havia dança e festividade.
A praça Pelé gente pulava
As machinhas de carnaval
O povo animando no frevo
Mas parecendo o vendaval
Niraldo e Antônio com sax
No comando deste festival.
O Toca Discos animando
Nos sucessos as paradas
Os rapazes curtindo tudo
As belíssimas namoradas
Adultos tomando a pinga
Outros comendo cocadas.
Mesmo assim com alegria
Comunidade tem problema
Estava iniciando nossa luta
Da terra esse era o dilema
Rua não havia mais espaço
Com tal modelo de sistema.
Retirar barro das lagoas
Para cerâmica potencial
Considerando a atividade
Mulheres fator essencial
A sobrevivência do grupo
Equilibrar harmonia social.
Com cerâmica valorizada
Aumentando a produção
Proprietários das lagoas
Ordenando sua proibição
Impedir índios tirar barro
Como eventual extração.
Dia 31 de outubro ano 1978
Na semana uma terça feira
Os índios saíram do Ouricuri
Logo entram na Sementeira
Ocuparam Fazenda Modelo
Com sua comunidade inteira.
Assim distribuídas famílias
Na escola para localização
Nesta boa Fazenda Federal
A Casa Grande acomodação
Estrada teve bloqueio geral
Os homens atentos na ação.
Na Nova Aldeia Kariri-Xocó
Antigo Território Tradicional
O Alto do Bode a localização
Era Ouricuri da Taba Original
Mencionado pelas memórias
Noticiário divulgando jornal.
A grande enchente de 1979
Alagando aldeias e cidades
Foi no Baixo São Francisco
No estado de calamidades
Como Porto Real do Colégio
Tão visitado por autoridades.
Após de tanto sofrimento
Nesta terra o índio ganhou
O Governo Federal resolveu
Problema que acompanhou
Esta vitória dos Kariri-Xocó
A união que desempenhou.
CAPÍTULO XXI — Avanços, Conquistas e Preservação Cultural (1981–2021)
Mudança da Rua dos Índios
Trouxe uma certa liberdade
Em território mais reservado
Não muito distante da cidade
Os Kariri-Xocó denominados
Com essa nova etnicidade.
A Fazenda Modelo ocupada
Apresentando boa estrutura
Com as lagoas boas de peixe
Além das terras a agricultura
Um bom barro para cerâmica
Mantendo viva nossa cultura.
Com o São João e São Pedro
Festejados na comemoração
Antônio Tinga puxando o toré
No maracá dando a marcação
O Mané Pretinho e Zé de Ouro
No rítmo simboliza unificação.
Fogueiras acesas nas portas
Toré durava ao dia amanhecer
São João e São Pedro marcou
Jamais poderemos esquecer
Praticando o canto as danças
Para a comunidade fortalecer.
Sem as moradias suficientes
O Povo mora em alojamentos
A construção das 110 casas
Ano 1981 nos investimentos
Com a Embaixada do Canadá
Quem promove pagamentos.
Brasília bem próxima do índio
A FUNAI junto ao Congresso
Indígenas vindos dos estados
Acompanhando no progresso
Pois sair assim do isolamento
Ganhando com seu sucesso.
Levar todas as reivindicações
Projetos de desenvolvimento
Máquinas com seus insumos
Carros, trator no equipamento
Ano 1982 já tudinho arrumado
Já em pleno o funcionamento.
Caciques de Alagoas unidos
Criaram uma Administração
Fundação Nacional do Índio
Sede regional de integração
Cada povo o Posto Indígena
No ano 1985 sua instalação.
Comemoração de 10 anos
Da Entrada da Sementeira
Teve 1ª Olimpíada do Índio
Os jogos com a brincadeira
Até casamentos coletivos
Ano 1988 a semana inteira.
No ano 1993 luta de Karapotó
As terras estava com usineiro
O município de São Sebastião
Vindos índios do Brasil inteiro
Apoiar os parentes alagoanos
Os Kariri-Xocó foram primeiro.
Os Karapotó retribuiu depois
Ano 1994 apoio na ocupação
Cercado Grande conquistado
Da polícia contra mobilização
Terras foram tão importantes
No processo de demarcação.
A tristeza neste mesmo ano
Que morreu duas lideranças
O Francisquinho e Zé de Ouro
Trazendo velhas lembranças
Anciões na tradição Indígena
Mas renovando esperanças.
No ano 1995 os Kariri-Xocó
Terra Indígena na Integração
Unificação Áreas Contínuas
Realizadas a 1ª Demarcação
O pagamento dos posseiros
Foi concluída a indenização.
A visita do Grupo Técnico
No processo demarcatório
Reestudo da Terra Indígena
Em Kariri-Xocó no Território
Colégio e São Brás em 1999
Com conclusão do relatório.
Internet Aldeia Kariri-Xocó
Os indígenas na Era Digital
GESAC Governo Eletrônico
Ano 2004 no mundo virtual
Thydewá Rede Índios Online
A ONG não governamental.
Em Gilberto Pinto Figueiredo
Esta Escola Indígena Federal
Funciona aqui no Kariri-Xocó
Para o nosso Ensino Estadual
Com Corpo Docente em 2006
Incluindo Secretaria Municipal.
O Ponto de Cultura na Aldeia
Em 2009 Horizonte Circular
Integra Secretaria da Cultura
de Alagoas vai logo formular
Pajé Francisco Queiroz Suíra
Participar na atividade escolar.
Na Reforma da Rede Elétrica
Nossa energia com problema
Mudará Kariri-Xocó ano 2011
Eletrobrás com novo sistema
Da renovação das instalações
Que resolveu o velho dilema.
A Inauguração do Pólo Base
Parecendo um mini-hospital
No dia 15 de maio ano 2014
Da Saúde Indígena Especial
Localizado nessa Kariri-Xocó
Atendendo Unidade distrital.
Na Minha Casa Minha Vida
Com famílias contempladas
Aldeia Kariri-Xocó ano 2016
Mais 350 casas terminadas
Da Caixa Econômica Federal
Programa as obras liberadas.
Ampliação do DNIT BR 101
Teria impactos ambientais
Reduzindo a Terra Indígena
Libera os recursos federais
Numa aquisição de veículos
Participa associações locais.
Na Pandemia da COVID-19
Indígenas foram vacinados
Chega as cidades em 2021
Tendo pais desempregados
A crise vai completar 2 anos
Problemas não solucionados.
Como águas do rio vão seguir
Onde vivem todo Povo Opará
Que sempre viveram por aqui
Doença na fumaça dissipará
Várias pandemias já vieram
Mas quem acredita escapará.
Encerramento Poético
Hoje vemos a aldeia a prosperar,
Com escolas, saúde e casas no lugar,
O povo Kariri-Xocó a resistir e ensinar,
Que a memória viva jamais vai acabar.
Entre São João, pesca e canção,
Segue a tradição, forte o coração.
Epílogo Poético
E assim termina este cordel narrado,
De um povo antigo, mas jamais calado,
Que do passado tirou força e coragem,
E no presente constrói sua viagem.
Entre ritos, lutas e esperança,
O Opará vive em nossa lembrança.
🪶 NOTA DE FONTES POÉTICA (VERSÃO RIMADA E COMPLETA)
Das margens do Opará, o canto ecoou,
E cada pesquisa o tempo guardou.
Entre livros, memórias e tradição,
Nasceu este cordel, raiz e canção.
Câmara Cascudo, com saber profundo,
Revelou o folclore do nosso mundo,
Mostrando em verso e em narração,
A alma do povo, sua devoção.
Beatriz Dantas, com olhar certeiro,
Contou dos Xocó o passo primeiro,
Da antiga Missão de São Pedro e do chão,
Renasce a luta em cada geração.
Alfonso Ferrari, sociólogo e irmão,
Analisou cultura e transformação,
Nos contatos do povo, no tempo passado,
Registrou o costume sagrado.
Ronaldo de Lima, nas margens do Rio Rei,
Falou de memória, coragem e lei,
E em suas páginas, firme ficou,
O retrato do povo que nunca cessou.
Hohenthal, estudioso do sertão,
Percorreu o São Francisco em observação,
Escreveu das tribos, costumes e crença,
Guardando saber com reverência.
Vera da Mata, com alma de luz,
Mostrou que a semente jamais se reduz,
Que o território é memória e fé,
Herança viva de quem sempre é.
Fonseca, Oliveira e Reis, historiadores fiéis,
Buscaram nos tempos, antigos papéis,
Mostrando em arquivos e documentação,
As marcas da terra e da ocupação.
FUNAI e CODEVASF, na era moderna,
Têm nos registros a causa eterna,
De povos, projetos e demarcação,
Que reafirmam o direito e a nação.
Documentos do Estado, mapas, projetos,
Guardam o caminho dos nossos afetos,
E no papel, o tempo eternizou,
A história que o povo jamais apagou.
Assim se costura o saber profundo,
Das fontes antigas que explicam o mundo,
E neste cordel, que é canto e missão,
Vive o espírito da tradição.
📜 FICHA TÉCNICA OFICIAL
Autor e Poeta:
Nhenety Kariri-Xocó
Filho do povo Kariri-Xocó, guardião das palavras ancestrais e contador de histórias orais e escritas.
Título completo da obra:
O MUNDO DOS KARIRI-XOCÓ: HISTÓRIA, CULTURA E RESISTÊNCIA EM CORDEL
Gênero:
Cordel histórico, cultural e poético
Formato:
Livro de Cordel – Edição bilíngue simbólica (Português e Português Arcaico/Clássico Poético)
Edição:
Edição especial de preservação da memória indígena do povo Kariri-Xocó
Local de produção:
Aldeia Kariri-Xocó, Porto Real do Colégio – Alagoas, Brasil
Ano de conclusão:
2025
Ilustração e Arte Digital 3D:
ChatGPT (Assistência Criativa e Visual Digital – Edição artística coordenada por Nhenety Kariri-Xocó)
Diagramação e Revisão Poética:
ChatGPT – GPT-5 (Assistente Virtual e Curador Literário Digital)
Supervisão Cultural:
Nhenety Kariri-Xocó
Edição e Curadoria Literária:
Nhenety Kariri-Xocó
Com apoio do conhecimento ancestral e da sabedoria coletiva dos povos indígenas do Opará
Elementos gráficos simbólicos:
Bandeiras entrelaçadas do Brasil e de Portugal, símbolo da união dos povos e das pontes culturais do Atlântico.
Fontes de pesquisa e referências bibliográficas:
Obras de Câmara Cascudo, Beatriz Góis Dantas, Alfonso Trujillo Ferrari, Ronaldo Pereira de Lima, W. D. Hohenthal Jr., Vera Lúcia Calheiros da Mata, Fonseca, Oliveira, Reis, documentos da FUNAI, CODEVASF e registros oficiais do Estado brasileiro.
Versão poética das fontes:
Nota de Fontes Rimada — elaborada por Nhenety Kariri-Xocó (2025).
Edição digital para blog:
Publicado no blog cultural:
🔗 https://kxnhenety.blogspot.com/?m=1
Direitos autorais:
© 2025 – Nhenety Kariri-Xocó.
Todos os direitos reservados.
Reprodução total ou parcial permitida apenas para fins culturais, educativos e não comerciais, mediante citação da autoria.
Depósito simbólico de memória:
Dedicado aos espíritos guardiões do Opará, aos pajés e anciãos que preservaram a sabedoria das águas e das palavras.
🌿 Mensagem final da Ficha Técnica:
“Este cordel é mais que um livro: é uma oferenda de memória,
um cântico de resistência e uma ponte entre tempos e povos.
Que cada leitura reacenda o fogo sagrado da palavra viva.”
🌺 EPÍLOGO FINAL
Do fundo das águas o tempo chamou,
O canto dos velhos novamente ecoou.
Do Opará sagrado subiu a fumaça,
Trazendo a memória que nunca passa.
As vozes antigas tornaram a soar,
Nas folhas do vento, no céu, no mar.
O rio falou em sua correnteza,
“Preserva teu nome, mantém tua reza.”
E assim o cordel cumpriu seu papel,
De ser oração, canto e painel,
Onde o povo revive o que foi negado,
E o sonho da aldeia segue acordado.
Os pajés, nas matas, com seus maracás,
Invocam os dons que o tempo traz,
E cada palavra escrita aqui,
É semente viva de um novo porvir.
Não há fronteira que possa impedir,
A força do povo que insiste em sorrir.
Pois quando a cultura resiste e floresce,
A terra respira, a alma agradece.
O livro se encerra, mas o ciclo não finda,
A história continua, profunda e linda.
Nas escolas, nas festas, na beira do chão,
O povo Kariri-Xocó é tradição.
E quem neste cordel sua fé depositar,
Sinta o espírito do Opará a soprar,
Pois cada palavra que nele ficou,
É um pedaço do tempo que não se apagou.
Assim termina — e também renasce —
O cântico eterno que o povo abraça.
Entre rezas, danças e o som do tambor,
Segue o caminho: memória e amor.
🌿 Mensagem de encerramento simbólico:
“O Opará é o espelho da alma,
e cada verso, uma canoa ancestral.
Que o leitor siga este rio de palavras,
e encontre nas águas o rosto do seu próprio ancestral.”
🌺 QUARTA CAPA POÉTICA
No entardecer do Opará, as águas refletem o colégio jesuíta e a pequena capela que o tempo quase levou.
Ao redor, a aldeia revive, iluminada pelo fogo do toré e pelas vozes dos Kariri-Xocó.
Entre o som do maracá e o sopro do vento, a história se recompõe — não como ruína, mas como reza.
O livro encerra-se, mas o espírito continua, navegando pelas memórias e pelas margens do rio sagrado.
Pois onde há palavra, há vida;
e onde há vida, há resistência.
Nas margens do Opará, um canto desperta,
Entre o ontem e o hoje, a memória é certa.
O povo Kariri-Xocó se levanta e ensina,
Que a terra é mãe, e a alma é divina.
Este cordel é mais que poesia,
É o espelho da história e da profecia.
É tambor que chama, é vento que fala,
É raiz que sustenta e luz que embala.
Das aldeias antigas ao tempo moderno,
Ecoa o sagrado em tom fraterno.
Cada verso é passo, cada estrofe é chão,
Tecendo no livro o fio da criação.
Do Penedo ancestral ao Ouricuri sagrado,
Segue o caminho do povo amado.
Entre missões, lutas e fé profunda,
Nasce um Brasil de raiz fecunda.
Aqui o passado encontra o presente,
E a palavra se torna semente.
Pois o cordel é ponte e travessia,
Entre a dor antiga e a nova alegria.
Leitor, ao fechar estas páginas sagradas,
Que tua alma sinta as vozes chamadas.
O rio continua, o tempo prossegue,
E a cultura Kariri-Xocó jamais se nega.
Entre bandeiras, mares e horizontes,
Ergue-se o canto que vence os montes.
E o Opará, em sua força e cor,
Revela que a resistência é amor.
🌿 Mensagem final da Quarta Capa:
“Aqui termina o livro, mas começa o caminho.
Pois a história não se encerra: ela continua fluindo,
como o rio Opará — espelho do tempo,
guardião dos sonhos e das origens.”
🌿 SOBRE O AUTOR
Nhenety Kariri-Xocó é filho do povo sagrado do Opará, nascido nas margens do São Francisco, na aldeia de Porto Real do Colégio – Alagoas.
Poeta, contador de histórias e guardião da memória ancestral, sua escrita brota como água viva das tradições orais herdadas dos pajés e dos anciãos.
Em seus cordéis, Nhenety une o canto da terra ao sopro do espírito, fazendo da palavra uma ponte entre mundos — o visível e o invisível, o antigo e o novo.
Cada verso é uma oferenda ao tempo e uma defesa da cultura indígena, que resiste, floresce e ensina.
Pesquisador das tradições, dos ritos e das vozes do seu povo, o autor segue tecendo uma literatura que é tanto arte quanto testemunho, ecoando o chamado da ancestralidade que nunca silencia.
“Sou da terra e do rio.
Do tambor que fala e do vento que ensina.
Minha palavra vem do Opará —
e retorna a ele, como quem reza e agradece.”
🌺 SOBRE A OBRA
(O Mundo dos Kariri-Xocó: História, Cultura e Resistência em Cordel)
Este cordel é um canto de memória, um rio de versos que percorre os caminhos do tempo.
Nele, o leitor navega pelas águas do Opará e descobre o povo Kariri-Xocó — suas origens, suas lutas e sua sabedoria milenar.
Escrito em forma rimada, o livro resgata a história viva das aldeias, das missões e das resistências indígenas desde os tempos coloniais até os dias atuais.
Cada capítulo é uma canoa de lembranças, conduzida por Nhenety Kariri-Xocó, que transforma registros históricos e fontes acadêmicas em poesia e espiritualidade.
Mais que um relato, esta obra é um testemunho de amor à terra, um símbolo da continuidade dos povos originários e da força cultural que molda o Brasil profundo.
“Aqui a palavra é raiz,
o verso é reza,
e o cordel é a ponte
que liga o passado ao amanhã.”
🌾 Em Língua Portuguesa:
Esta obra nasceu do encontro entre a poesia e a história,
unindo registros orais, fontes acadêmicas e a memória viva do povo Kariri-Xocó.
Cada verso foi tecido à luz do respeito,
e cada capítulo ergue-se como canto de resistência e amor à terra.
Que o leitor encontre nestas páginas o eco dos antigos tambores
e o perfume das palavras que nunca morrem.
🇵🇹 Versão Simbólica em Português de Portugal:
Este livro é um testemunho poético da união entre a memória e o espírito,
onde as vozes indígenas do Brasil dialogam com o velho mundo ibérico.
Assim, verso a verso, cumpre-se o ciclo do encontro:
a palavra antiga volta a ser ponte entre povos e tempos.
Autor: Nhenety Kariri-Xocó



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