sábado, 11 de outubro de 2025

O ROCK EM CORDEL DAS RAÍZES À ETERNIDADE, Por Nhenety Kariri-Xocó






🌺 DEDICATÓRIA POÉTICA


Ao som da guitarra ardente,

Ergue-se o canto global,

Do blues, country e batente,

Surge o ritmo imortal.

Aos que no palco vibraram,

Que os sonhos eternizaram,

Ofereço este cordel,

Com batida universal.


🎶 ÍNDICE POÉTICO


Prólogo Poético – A Semente do Som Rebelde


Capítulo I – Raízes do Rock (1940–1950)


Capítulo II – A Invasão Britânica e o Mundo (1960)


Capítulo III – O Peso e a Expansão dos Sons (1970)


Capítulo IV – Mídias, Imagens e Revoluções (1980)


Capítulo V – Grunge e Novos Caminhos (1990)


Capítulo VI – O Rock no Século XXI e suas Fusões


Encerramento – A Chama que Não se Apaga


Epílogo Poético – O Coração Elétrico da Humanidade


Nota de Fontes em Versos Rimados


Ficha Técnica Poética


Sobre o Autor


Sobre a Obra


Quarta Capa Poética


🌅 ABERTURA


Nos trilhos da melodia,

Ergueu-se um som vibrante,

Que uniu dor e alegria,

Num pulsar eletrizante.

O mundo ouviu sua voz,

E se rendeu todos nós,

Ao grito da juventude,

Do espírito flamejante.


🎼 PRÓLOGO POÉTICO — A SEMENTE DO SOM REBELDE


Na América em transição,

Sob a luz dos cinquenta,

Misturou-se o coração

De um povo que se alimenta.

Do blues veio a emoção,

Do country, a intenção,

E do gospel a centelha,

Que no palco se apresenta.


Chuck Berry fez pulsar,

Little Richard incendiou,

Elvis veio a dançar,

Buddy Holly encantou.

Do gueto ao salão de gala,

O rock firmou sua fala,

E o mundo começou a ouvir

A guitarra que ecoou.



🎵 CAPÍTULO I – RAÍZES DO ROCK (1940–1950)


Nas terras do Tio Sam ecoou,

Um lamento vindo da raça,

Que do blues o canto brotou,

E do campo fez sua graça.

O suor do negro e do branco,

No compasso firme e franco,

Criou ritmo de emoção,

Que o tempo jamais desfaça.


O povo do sul profundo,

Com o country a rimar,

Deu ao som um novo mundo,

Fez o corpo balançar.

O jazz trouxe o improviso,

O gospel foi o aviso,

De que a fé e a batida

Podiam juntos pulsar.


Nos bailes da juventude,

Nas rádios da madrugada,

Surge a nova atitude,

De alma eletrificada.

O ritmo virou dança,

E a guitarra, esperança,

De quem via no acorde

A voz revolucionada.


Chuck Berry, em sua lida,

Transformou o som em estrada,

Little Richard, com vida,

Fez a alma iluminada.

Elvis trouxe a emoção,

Num balanço de explosão,

E Buddy Holly marcou

A canção apaixonada.


As mãos batiam o tempo,

O baixo fazia o chão,

E a bateria em contratempo

Guiava a revolução.

O povo negro e operário,

Num espírito solidário,

Gritava contra o silêncio

Com o som da libertação.


Nasceu “rock and roll” valente,

Como grito juvenil,

Rebeldia consciente

Contra o velho e o servil.

Era arte em combustão,

Guitarra e contradição,

Que uniam sonho e protesto

Num mesmo canto febril.


De Memphis até Chicago,

O som ganhava altura,

Subia em cada afago

Da emoção e da cultura.

E o rádio, em sua missão,

Levava à nova geração

O ritmo que incendiava

A moderna criatura.


Foi mais que música e festa,

Foi sinal de identidade,

Um grito que se manifesta

Na dor da desigualdade.

Assim o rock se fez,

Com coragem e altivez,

Plantando na humanidade

A semente da liberdade.


🎶 CAPÍTULO II – A INVASÃO BRITÂNICA E O MUNDO (1960)


Passada a década ardente,

De nascença e de fervor,

Surgiu o som eloquente

Da Inglaterra em seu vigor.

Quatro jovens de Liverpool,

Deram rumo ao ritual cool,

Os Beatles com harmonia

Trouxeram paz e amor.


Enquanto os Stones surgiam,

Mais viscerais, provocantes,

Outros grupos competiam

Com acordes vibrantes.

The Who, The Kinks na estrada,

Com a juventude inspirada,

Faziam da rebeldia

Um hino dos militantes.


Do outro lado do Atlântico,

Na América do som livre,

A guitarra psicodélica,

Em Hendrix se inscreve.

Os Doors, com poesia,

Tocaram filosofia,

E o Pink Floyd desenhou

A viagem que não se escreve.


Nos palcos de Woodstock,

Floresciam novas ideias,

Era a era do detox

Das guerras e das cadeias.

A arte virou protesto,

A canção ganhou manifesto,

E o rock, nas mãos do povo,

Rompeu cercas e aldeias.


O mundo inteiro escutava

A mensagem musical,

Que em cada verso clamava

Por amor universal.

O jovem erguia a bandeira,

Contra a guerra traiçoeira,

E a guitarra era o eco

De um sonho transcendental.


No Brasil, o vento trouxe

O sopro dessa canção,

Que na alma logo pôs-se

Com nova tradução.

Surgem The Fivers valentes,

E Renato e seus Blue Caps crentes,

Cantando o iê-iê-iê

Com rock no coração.


Nascia a Jovem Guarda,

Com seu jeito tropical,

Misturando voz e farda

Num embalo nacional.

Roberto, Erasmo e Wanderléa,

Com ternura e nova ideia,

Criaram o tom moderno

Do rock sentimental.


Assim o som se expandiu,

Pelo globo, sem fronteira,

Cada povo traduziu

Sua forma brasileira.

Era o tempo das guitarras,

Das flores, paz e amarras,

O rock tornou-se idioma

De alma verdadeira.


O planeta em movimento,

Com o som revolucionário,

Viu nascer o sentimento

De um povo solidário.

E o rock, por sua vez,

Ergueu-se como altivez,

Mostrando que a juventude

É o farol do imaginário.



⚡ CAPÍTULO III – O PESO E A EXPANSÃO DOS SONS (1970)


A década de setenta ergueu,

Um palco de sons ousados,

O rock cresceu, se fortaleceu,

Com timbres mais pesados.

A guitarra virou espada,

A distorção bem marcada,

E o solo feito relâmpago,

Cruzou mundos encantados.


Led Zeppelin foi tempestade,

De riffs e emoção profunda,

Deep Purple deu intensidade,

Com alma quase fecunda.

Black Sabbath fez o rito,

De um som denso e infinito,

E o metal, filho do rock,

Ecoou na Terra e no mundo.


Do progressivo nasceu,

Um universo sonoro,

Yes e Genesis teceram,

Paisagens de tom de ouro.

Com teclados e fantasia,

A canção virou poesia,

E Emerson, Lake & Palmer

Fez do som um tesouro.


No norte frio da Europa,

O rock seguiu vibrando,

Com o Nazareth na rota,

Hard melódico entoando.

A Escócia marcou presença,

Com força e com crença,

E mostrou que o sentimento

Do rock seguia pulsando.


A Suécia, doce e sonora,

Com o ABBA encantou o povo,

Misturou o pop que aflora,

Ao ritmo firme e novo.

As vozes em harmonia,

Criaram melancolia,

E o mundo, entre o amor e o som,

Se entregou de novo ao jogo.


No Brasil, o chão ferveu,

Com Mutantes e ousadia,

O som psicodélico cresceu,

Em cada verso e magia.

Os Secos & Molhados vieram,

Com poesia que incendiaram,

E Pholhas, cantando em inglês,

Fizeram história e poesia.


A guitarra virou bandeira,

Da mente livre e pensante,

A juventude inteira,

Fez-se mais delirante.

No palco, a luz e o fogo,

Deram ritmo ao jogo,

E o rock tornou-se templo

De um espírito vibrante.


Cada nota era universo,

Cada acorde uma profecia,

E o rock, diverso e disperso,

Era pura alquimia.

Misturava arte e ciência,

Com protesto e consciência,

E a década de setenta

Fez-se pura sinfonia.


Assim cresceu o movimento,

Em peso e profundidade,

Revelando o sentimento

Da busca e da liberdade.

O rock deixou seu grito,

No coração infinito,

E seguiu sua jornada

Rasgando a eternidade.


📺 CAPÍTULO IV – MÍDIAS, IMAGENS E REVOLUÇÕES (1980)


Chega o tempo da imagem viva,

Do som que vira televisão,

MTV se torna ativa,

E domina a geração.

O videoclipe faz arte,

O palco vira estandarte,

E o rock, mais visual,

Ganha nova dimensão.


Surge o rock de arena,

Com força monumental,

O público se acena

Num coro celestial.

Queen, Bon Jovi e AC/DC,

Energizam o que se disse,

Que o rock é pura chama,

De energia universal.


O heavy metal ascendente,

Com Iron Maiden e Metallica,

Transforma o som potente,

Em muralha simbólica.

O grito em ritmo forte,

Revela o novo norte,

E o palco se transforma

Em catarse catártica.


Na Europa do frio intenso,

O pop rock floresceu,

The Cure, A-ha e U2,

Deram cores ao que nasceu.

O new wave traz leveza,

Mistura sonho e tristeza,

E o som se tornou imagem

Que o tempo engrandeceu.


No Brasil, foi renascença,

De vozes e rebeldia,

Legião cantou consciência,

Barão trouxe poesia.

Os Titãs, em grito urbano,

Foram a fúria do humano,

E os Paralamas mostraram

Rock em harmonia.


O país, em transição,

Buscava sua expressão,

E a guitarra, como tocha,

Iluminou a nação.

A juventude encontrou,

Na batida que ecoou,

A liberdade sonora

De uma nova geração.


O som virou documento,

De um povo em mutação,

Gravado em cada evento,

Em vinil e canção.

O rock era pensamento,

Era arte e movimento,

Era o espelho vibrante

Da moderna criação.


Os palcos de todo o mundo,

Brilharam com emoção,

O rock seguiu fecundo,

Gerando inspiração.

Entre luz, palco e fumaça,

A história se entrelaça,

E a década de oitenta

Fez-se pura revolução.


O som, já universal,

Tocou corações e mentes,

Unindo o homem global

A sonhos incandescentes.

E o rock, firme no tempo,

Seguiu seu batimento,

Com a alma da juventude

E seus ecos persistentes.



⚡ CAPÍTULO V – GRUNGE E NOVOS CAMINHOS (1990)


Nos anos de noventa soou,

Um rugido cru, profundo,

Seattle então despertou,

Trazendo um novo mundo.

Guitarras em dissonância,

E letras de discordância,

Revelaram o desencanto

De um tempo vagabundo.


Nirvana ergueu sua dor,

Num grito de juventude,

Kurt Cobain, com seu torpor,

Fez da angústia atitude.

Pearl Jam e Soundgarden,

Na emoção que não se ardem,

Trouxeram para o palco

A sinceridade rude.


O grunge foi resistência,

À indústria e à ostentação,

Deu lugar à consciência,

E à simples expressão.

Camisa velha e guitarra,

O mundo inteiro se escarra,

Num espelho do ser real

E da contradição.


Enquanto o rock alternativo,

Ganhava novas estradas,

Radiohead foi inventivo,

Com sonoridades aladas.

Oasis trouxe poesia,

E Red Hot, com energia,

Fundiu funk e guitarras,

Nas canções inspiradas.


A sonoridade mudou,

Mas o espírito seguia,

O rock sempre protestou,

Contra a falsa harmonia.

Era arte em movimento,

Era puro sentimento,

Que em cada acorde dizia:

“Sou livre, noite e dia!”


E o Brasil, nessa toada,

Viu nascer nova fusão,

Com Raimundos na pegada

E Planet Hemp em ação.

Misturando rap e som,

Com coragem e tom,

Mostraram que o rock pulsa

Na veia da geração.


O grunge, então, se fez

Espelho do ser moderno,

Refletindo sua vez

Num grito franco e eterno.

E o rock, que não morria,

Se reinventava em poesia,

Como chama resistente

No palco sempre terno.


🌍 CAPÍTULO VI – O ROCK NO SÉCULO XXI E SUAS FUSÕES (2000–2020)


Com o novo milênio em flor,

A tecnologia à mão,

O rock manteve o vigor,

Na mutável geração.

Entre o pop e o eletrônico,

Guardou o tom irônico,

E fez da era digital

Um novo tipo de canção.


Coldplay trouxe sutileza,

Muse fez do som espaço,

Arctic Monkeys, com destreza,

Deu ao ritmo novo abraço.

As guitarras mais contidas,

As letras bem definidas,

Fizeram do rock moderno

Um som de leve compasso.


Mesmo quando o pop reinava,

E o hip-hop se expandia,

O rock, firme, pulsava,

Com fiel melancolia.

Velhos ícones permaneceram,

AC/DC e Scorpions creram,

E o A-ha seguiu cantando

Com a mesma energia.


No Brasil, o chão vibrou,

Com sons de identidade,

Charlie Brown se levantou

Com a voz da liberdade.

CPM e Pitty em tom,

Rebeldes de coração,

Fizeram da juventude

Nova força e verdade.


E o Manguebeat despontou,

De Recife iluminada,

Chico Science misturou

Guitarra e batida ousada.

Com o som da lama e do mar,

Fez a vida pulsar,

Unindo o rock nordestino

À alma reinventada.


O som rompeu fronteiras,

Em ritmo e emoção,

Unindo vozes certeiras

De toda geração.

A guitarra, ancestral,

Ecoava universal,

Como um canto de planeta,

Que vibra o mesmo chão.


Vieram novas vertentes,

De metal e indie som,

Que mantiveram presentes

O velho e o novo tom.

O rock virou mistura,

Entre dor e doçura,

E provou que a rebeldia

É eterna como o dom.


Hoje o rock é linguagem,

É símbolo e memória,

Que nas redes faz passagem

Entre o tempo e a história.

E cada jovem que o ouve,

Com ternura se comove,

Pois o rock é resistência,

E pulsa como vitória.


Assim termina a jornada

De um som sempre em mutação,

Que nasceu como alvorada

E se fez revolução.

Entre o ontem e o agora,

O rock vive e aflora,

Em cada batida humana,

Que pulsa em cada coração.



ENCERRAMENTO – O Eterno Canto do Rock 


Em cada tempo e batida, um grito novo ecoou,

Do blues ao heavy metal, o espírito nunca parou,

O rock é chama viva, que a História alimentou,

Feito trovão em poema, que a guitarra eternizou.

Dos becos às arenas, a rebeldia ecoou,

Nos corações de jovens, o ideal se plantou,

É cultura, é atitude, é linguagem que brotou,

Na alma humana livre, onde o sonho se forjou.


O rock não é só música, é o verbo em combustão,

É voz contra injustiça, é arte e libertação,

É dança de quem sofre e sorri na mesma canção,

É tempo, é resistência, é grito de uma geração.

Do vinil ao streaming, o espírito não morreu,

Cada solo de guitarra é lembrança que nasceu,

E nas cordas do destino o futuro se teceu,

Pois o rock é infinito — o trovador que renasceu.


EPÍLOGO POÉTICO  – A Eterna Guitarra do Tempo


Na estrada dos séculos, ecoa o mesmo som,

Um trovador moderno com seu amplificador,

Cada acorde é história, cada verso é tom,

E o palco do mundo vibra em seu fervor.

Da América ao planeta, seu nome se espalhou,

Entre almas e povos, o ritmo uniu,

E mesmo o silêncio, quando o rock calou,

Guardou sua semente — o grito juvenil.


Hoje, o rock não é passado, é correnteza e raiz,

É muralha sonora que o tempo não desfaz,

Nos becos, nos palcos, no olhar do aprendiz,

O espírito roqueiro ainda vive em paz.

Que este cordel, irmão, conserve a canção,

Dos Beatles ao Nirvana, do punk ao metal,

E o leitor perceba, no pulsar do coração,

Que o rock é cultura, universal e imortal.



NOTA DE FONTES RIMADA 


Para tecer esta rima com som e precisão,

Busquei na História e na inspiração:

De livros, discos e documentais,

Nas vozes eternas dos grandes iguais.

Elvis, Beatles, Hendrix, Queen,

Foram faróis do som sem fim;

E nas trilhas de tantos heróis,

Ouvi o eco que mora em nós.


Das crônicas de críticos e estudiosos,

Às notas de músicos generosos,

O cordel mistura memória e paixão,

Transformando o saber em canção.

E se a rima educa e encanta o leitor,

Cumpri meu papel de trovador.


FICHA TÉCNICA 


Título: “O Rock em Cordel: Das Raízes à Eternidade”

Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Edição Literária e Poética: ChatGPT  ( assistente virtual )

Estilo: Cordel Didático em Oitavas Rimadas

Gênero: História Musical e Cultural

Ano de Publicação: 2025

Local: Porto Real do Colégio – Alagoas – Brasil

Ilustração: Arte Digital 3D – Realismo Poético

Edição Especial: Blog: KXNHENETY.BLOGSPOT.COM – Cultura, História e Tradição Oral


SOBRE O AUTOR 


Nhenety Kariri-Xocó é contador de histórias oral e escrita, poeta e guardião da memória cultural de seu povo, nascido em Porto Real do Colégio (AL).

Com amor à sabedoria ancestral, une a tradição do cordel à História universal, valorizando o ensino pela poesia.

Sua escrita honra o passado, ilumina o presente e inspira novas gerações a compreender o mundo por meio da arte, do som e da palavra.


SOBRE A OBRA 


Este livro em versos apresenta a origem e evolução do rock, desde suas raízes no blues, country e gospel, até suas múltiplas fusões no século XXI.

Em tom histórico e didático, cada capítulo retrata uma era — os sons, as revoluções, os ídolos e as transformações culturais.

Através do ritmo do cordel e da rima sertaneja, o leitor viaja pelos palcos do mundo, sentindo a batida do tempo e a força libertária do rock.



QUARTA CAPA POÉTICA 





Nas cordas do tempo, o rock ressoou,

Da dor e da luta um canto brotou,

Guitarras e versos o mundo uniu,

E o sonho da arte jamais sucumbiu.

Do sertão ao asfalto, da rua à emoção,

O cordel e o rock — dois filhos do chão,

Aqui se encontram, num só coração,

Cantando a História em pura canção.


(“O Rock em Cordel: Das Raízes à Eternidade” –

Por Nhenety Kariri-Xocó, guardião da poesia universal.)



Autor: Nhenety Kariri-Xocó 












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