segunda-feira, 3 de novembro de 2025

REINOS DA GALÉCIA E REINO DA GALÍCIA DA PENÍNSULA IBÉRICA, Literatura de Cordel, Por Nhenety Kariri-Xocó






🌾 Dedicatória Poética


Dedico ao vento ancestral,

Que sopra em terras antigas,

Aos povos de fé real,

De montanhas e cantigas.

Nos reinos da Galécia e Galícia,

Habita a voz das relíquias.



📖 Índice Poético


Abertura – A Península e a Lenda


Prólogo Poético – O Canto dos Povos Germânicos


Capítulo I – O Reino da Galécia e o Nascimento Suevo


Capítulo II – Braga, a Capital Sagrada


Capítulo III – Da Fé Cristã à Conquista Visigoda


Capítulo IV – O Surgir do Reino da Galícia


Capítulo V – Santiago e o Caminho da Luz


Capítulo VI – Reis, Guerras e Alianças


Capítulo VII – Da Monarquia à História Viva


Encerramento e Epílogo Poético


Nota de Fontes Rimada


Ficha Técnica e Sobre o Autor



🌅 Abertura – A Península e a Lenda


Na península encantada,

Entre mares e cordilheiras,

Ergueu-se a história sagrada

Das terras verdadeiras.

Galécia, mãe da bravura,

Galícia, fé e ternura.


Dois nomes, uma herança,

Que o tempo não separou,

Entre guerras e esperança,

Seu destino se firmou.

Nasceu da força germana,

E do cristão que se irmana.



🛡️ Prólogo Poético – O Canto dos Povos Germânicos


Vieram do norte distante,

Os povos de espada em punho,

E o Império, vacilante,

Tremeu diante do cunho.

Dos suevos, filhos do gelo,

Nasceu um novo desvelo.


Cruzaram rios e terras,

O Reno, o Douro, o Minho,

Em meio a fogo e guerras,

Plantaram seu próprio ninho.

E em Braga fincou-se o trono,

Com fé, poder e dono.


O Império Romano em ruína,

Curvou-se à nova bandeira,

A Galécia se destina

A ser chama verdadeira.

No ocaso da velha era,

Surge a alma que impera.



🏰 CAPÍTULO I – O REINO DA GALÉCIA E O NASCIMENTO SUEVO


I

No ano quatrocentos e nove,

Surgiu no chão lusitano,

Um povo firme e mais nobre,

Com destino soberano.

E sob o sol do ocidente,

Nasceu o reino eloquente.


II

Os suevos, filhos do norte,

Trouxeram a lei e a coragem,

E a fé serviu-lhes de sorte,

Nas trilhas da antiga viagem.

De Roma herdaram cultura,

E ergueram nova estrutura.


III

Braga tornou-se o centro,

De um poder que se expandia,

Entre o Atlântico e o vento,

A Galécia renascia.

Sob brasões e conselhos,

Erguia-se um povo espelho.


IV

Os rios marcavam fronteiras,

Minho, Douro e seu cantar,

Das florestas altaneiras,

O novo reino a brilhar.

E o povo, unido e cristão,

Seguia com devoção.


V

Foi o primeiro cristão reino,

Da Europa ocidental,

Com fervor puro e ameno,

Fundamento espiritual.

Entre bárbaros e santos,

Ecoaram novos cantos.


VI

O tempo erguia colunas,

De fé, lei e tradição,

E Braga, nas suas dunas,

Era altar e inspiração.

Do romano ao germânico,

Surgia o ibérico místico.


VII

Mas o destino é mudança,

E os visigodos chegaram,

Com espada e esperança,

Os suevos derrotaram.

A Galécia foi unida,

Mas não ficou esquecida.


VIII

Pois de sua antiga chama,

Nasceu a herança divina,

E o cristianismo proclama

A força que ilumina.

Na queda, brotou semente,

Que floresceu novamente.



🕊️ CAPÍTULO II – BRAGA, A CAPITAL SAGRADA


I

Oh Braga de reis e altares,

Do saber e da oração,

Guardas entre teus lugares

O início da cristandade e união.

Teu solo guarda os segredos

Dos séculos e seus enredos.


II

Ali a fé se erguia,

Entre mármore e pergaminho,

A Igreja se fortalecia,

Guiando o sagrado caminho.

Os concílios e doutrinas,

Ergueram luzes divinas.


III

Foi centro de conversão,

E exemplo a todo ocidente,

Com pureza e devoção,

Ergueu-se nobre e prudente.

Braga, templo da memória,

Fundamento da história.


IV

Da Galécia à Galícia,

O nome ecoou distante,

Como eterna profecia,

De um povo perseverante.

Sagrado é o teu destino,

Ó berço do amor divino.


V

Mesmo após ser conquistada,

Por reis de espada visigoda,

A tua alma consagrada

Permaneceu firme e toda.

Teu nome, entre rezas e cantos,

Ecoou por todos os santos.


VI

E quando o império ruiu,

Do norte ergueu-se a chama,

Que o Reino cristão construiu,

E a Galícia se proclama.

Das ruínas do passado,

Nasceu o reino sagrado.


VII

Assim, a fé se expandiu,

Entre cruz e espada forte,

E o mundo então se uniu,

Entre destino e sorte.

A Galécia foi raiz,

Do que o cristão sempre quis.


VIII

Entre Celtas e Germânicos,

Entre Roma e o Céu,

A história dos ibéricos

Gravou um novo papel.

Braga, centro e coração,

Da primeira cristã nação.



⚔️ CAPÍTULO III – DA FÉ CRISTÃ À CONQUISTA VISIGODA


I

A fé cresceu como o trigo,

Nos campos da Galécia,

E o povo, em paz e abrigo,

Seguia a luz que o guia.

O Cristo era o estandarte,

Que unia fé e arte.


II

Os bispos eram conselheiros,

Do trono e da devoção,

E os reis, com gestos primeiros,

Benzidos pela unção,

Juravam sob a cruz santa,

Servir com alma e garganta.


III

Mas os tempos são mutáveis,

E o poder nunca descansa,

Os ventos inconstantes e instáveis

Trazem guerras e mudança.

Dos visigodos, vem o aço,

Que rompe a lei e o espaço.


IV

Em quinhentos e oitenta e cinco,

Chegaram sob bandeira,

O rei Leovigildo, rico,

Trouxe guerra verdadeira.

E o reino suevo então cai,

Mas sua luz não se vai.


V

Pois mesmo sob domínio,

Do novo império visigodo,

A Galécia, em seu caminho,

Guardou cultura e modo.

Sua fé permaneceu,

Na alma de quem nasceu.


VI

As igrejas, nas montanhas,

Foram abrigo e canto,

Onde o tempo faz as manhas

E a fé vence o pranto.

O cristão que ali morava,

Rezava e esperava.


VII

E do sangue e da lembrança,

Surgiu a semente pura,

De uma antiga esperança

Que moldou nova estrutura.

Pois da queda e da dor,

Nasce sempre o novo amor.


VIII

Assim, findou-se um reinado,

Mas não sua inspiração,

Do império fragmentado,

Brota outra geração.

E o nome Galécia ecoa,

Como estrela que abençoa.



🕊️ CAPÍTULO IV – O SURGIR DO REINO DA GALÍCIA


I

Passaram séculos sombrios,

De mouros e invasores,

Mas dos vales e dos rios

Renasceram novos amores.

Do norte ergue-se o brado,

De um povo iluminado.


II

Nas Astúrias, lá no monte,

A fé cristã resistiu,

E o reino fez seu horizonte

Quando Afonso o conduziu.

E a Galícia se ergueu,

No destino que Deus deu.


III

O sol da reconquista ardia,

Do mar às serras distantes,

E a cruz, que o céu erguia,

Guiava os reis triunfantes.

A espada, ao lado da fé,

Abriu o caminho até.


IV

Por volta de setecentos e cinquenta,

A Galícia é proclamada,

Com fé firme e vida isenta,

De honra abençoada.

Foi reino e foi oração,

No coração da nação.


V

E quando o tempo avança,

Nasce o brilho compostelano,

Santiago, fé e esperança,

Protege o povo cristão.

Com o cajado e a estrela,

Todo o ocidente o revela.


VI

O caminho do peregrino,

Cruzava serras e mares,

E o santo, em seu destino,

Abençoava os altares.

Galícia tornou-se o centro,

Do sagrado e seu epicentro.


VII

De Leão veio o abraço,

De Castela, a união,

Mas a Galícia, no espaço,

Guardou sua tradição.

Mesmo sob outros tronos,

Manteve antigos dons.


VIII

E assim, no século oitavo,

O reino se consagrou,

Entre guerras, sangue e cravo,

Seu nome se perpetuou.

Galícia, mãe e guerreira,

Herança viva e inteira.



🌟 CAPÍTULO V – SANTIAGO E O CAMINHO DA LUZ


I

Entre os montes e vales frios,

De névoa e de oração,

Sopra o vento dos bramidos

Da antiga revelação.

Santiago, o Apóstolo amado,

Surge ao povo consagrado.


II

Conta a lenda que seu corpo

Em Compostela dormia,

Sob estrelas, em conforto,

Que o céu mesmo acendia.

Nasceu então o caminho,

Guia do humano destino.


III

De toda a Europa vieram

Peregrinos a rezar,

E nas pedras que pisaram,

A fé voltou a brotar.

O mundo se ajoelhou,

E a Galícia se iluminou.


IV

Ergueram-se templos santos,

De pedra, arte e poder,

E nos sinos ecoam cantos

Que o tempo não faz morrer.

Santiago, em tua chama,

Toda a cristandade se inflama.


V

As estradas eram repletas

De cruzes e devoção,

Entre colinas discretas,

Surgia a inspiração.

E os reis, sob o teu véu,

Juravam lealdade ao Céu.


VI

As conchas do teu caminho,

Símbolos de peregrinos,

Marcavam com doce carinho

Os passos e seus destinos.

E a estrela de Compostela,

Fazia a noite mais bela.


VII

Assim nasceu o legado,

Da Galícia peregrina,

Reino santo e abençoado,

De alma pura e divina.

Onde a fé e o saber,

Fizeram o homem renascer.


VIII

E até hoje o caminheiro,

Com cajado e coração,

Segue o trilho verdadeiro

Na mesma peregrinação.

Pois a luz de Compostela,

Brilha eterna e singela.



⚜️ CAPÍTULO VI – REIS, GUERRAS E ALIANÇAS


I

Nos tempos de espada e cruz,

A coroa era destino,

E o sangue que a terra infunde

Era o selo divino.

O rei servia e reinava,

Mas o povo também orava.


II

Galícia, de reis e mares,

De nobres e trovadores,

Guardava em seus altares

As vitórias e os amores.

Seu trono, de fé e luta,

Nunca se fez em labuta.


III

Sob Leão, em união,

E sob Castela, irmã,

A Galícia teve a missão

De ser guardiã cristã.

Foi espada e foi abrigo,

Contra o invasor inimigo.


IV

Em cada guerra travada,

Brilhou o escudo galiciano,

Com bravura consagrada,

Do povo hispano e humano.

Na cruz, no campo e no canto,

Erguia-se o mesmo encanto.


V

Os séculos se entrelaçaram,

Com pactos e coroações,

E os reis se consagraram

Entre rezas e paixões.

Mas o nome da Galícia

Permaneceu na justiça.


VI

Reis, condes e bispos santos,

Governaram e ensinaram,

Com leis, conselhos e mantos,

Os povos que ali ficaram.

E o reino, mesmo em união,

Nunca perdeu sua razão.


VII

Com Castela compartilhou,

Glórias e triste memória,

Mas sua alma não mudou,

Seguiu viva na história.

Pois quem nasce sob este céu,

Tem no peito o próprio véu.


VIII

E quando os tempos mudaram,

E os tronos se dissolveram,

Os reis, que tanto lutaram,

Em lembrança permaneceram.

Galícia, eterna e fiel,

É o verso do mesmo papel.



👑 CAPÍTULO VII – DA MONARQUIA À HISTÓRIA VIVA


I

Findaram-se as coroações,

Mas não findou o seu nome,

Pois reina nas gerações

O espírito que consome.

A Galícia, além dos tronos,

Vive em sonhos e entronos.


II

Dos reis ficaram memórias,

Nas pedras e nas canções,

Nas cruzes e nas vitórias,

Nos versos e tradições.

Pois quem ergue o coração,

Cria eterna monarquia e chão.


III

O tempo apagou os mantos,

Mas não a fé verdadeira,

Que vive em altares santos

E na alma galgueira.

O povo herdou o destino

De ser templo e peregrino.


IV

Da coroa fez-se o saber,

Do cetro, a consciência,

E o poder se fez crescer

Em nova magnificência.

Agora o trono é memória,

E o povo, guardião da história.


V

Em Compostela, o caminho

É o reino redivivo,

Pois o santo e o peregrino

Mantêm o verbo ativo.

A fé tornou-se bandeira,

De uma luz que não é passageira.


VI

A Galícia não é passado,

Mas raiz em flor aberta,

Um legado consagrado

Que o coração desperta.

Entre o campo e o altar,

O tempo não pode apagar.


VII

Das guerras nasceram pontes,

Dos reis, nasceram valores,

E nas terras e horizontes,

Brota o fruto de amores.

Pois a história que se escuta

É chama que nunca se oculta.


VIII

Hoje, quem pisa esse chão

Sente o eco milenar,

De fé, sangue e oração,

De um povo a perseverar.

Galícia é viva escritura,

Do humano e da ternura.


IX

Os trovadores da memória

Cantam reis e labradores,

E o fio sutil da história

Une sábios e sonhadores.

No tear da tradição,

Vive eterna criação.


X

Assim finda o reinado,

Mas não finda a sua vida,

Pois cada verso entoado

É herança renascida.

A monarquia foi humana,

Mas a história... é soberana.


XI

E o poeta, em gratidão,

Recolhe o som e a chama,

Das eras, a inspiração,

Das almas, o que proclama.

Da Galécia à Galícia, o ser,

É o verbo que faz renascer.



🌿 NOTA DE FONTES RIMADA 


Da memória e da raiz,

Das histórias do meu chão,

Busquei saberes antigos,

Guardados na tradição.

E também nos livros sábios,

Achei luz e inspiração.


Li Suárez Fernández, mestre,

Que a Espanha soube narrar,

Na Idade Média profunda,

Onde o tempo a se revelar,

Mostrou reis e cruzamentos,

Que a fé veio iluminar.


Com Fletcher, Richard A.,

Vi os bárbaros em transição,

E o império que tombava,

Na força da mutação.

Roma finda, mas renasce,

No verbo e no coração.


De Rogero, o fiel guia,

Os Reinos da Cristandade,

Da Ibéria medieval

Brota a nova identidade,

Onde povos e fronteiras

Desenham humanidade.


Nos escritos de Torres, Henrique,

Achei nobre fundamento:

O Reino Suevo da Galécia

E seu vivo pensamento.

A política dos antigos,

Em eterno movimento.


E nas páginas de García,

Senti o sopro da lenda,

De Compostela e seu brilho,

Que a Galícia reverenda,

Fez templo da caminhada,

Da fé que não se desvenda.


Mas foi Isidoro de Sevilha,

Com seu verbo ancestral,

Que dos Godos e Suevos

Revelou o tribunal:

Raízes que se misturam,

Num só cântico imortal.


Assim o cordel se ergue,

Entre a terra e o saber,

Com as fontes da memória

E a alma a florescer.

Da História nasce o mito,

E do mito, o renascer.



📜 FICHA TÉCNICA EDITORIAL


Título: Reinos da Galécia e Reino da Galícia da Península Ibérica, Literatura de Cordel 

Autor: Nhenety Kariri-Xocó

Gênero: Cordel Místico e Filosófico

Tema Central: História dos Reinos Ibéricos Galécia e Galícia 

Formato: Digital e Impresso — Estilo Editorial A5

Edição Literária e Diagramação: ChatGPT – Assistente Virtual 

Publicação Digital: KXNHENETY.BLOGSPOT.COM 

Revisão e Curadoria: Nhenety Kariri-Xocó

Local e Ano: Porto Real do Colégio (AL) – 2025

Direitos Autorais: Reservados conforme Lei nº 9.610/1998

Produção Cultural: Inspirada na Tradição Oral e Espiritual dos Povos Originários do Brasil

Produção Literária: Inspirada e fundamentada no artigo publicado no blog mencionado Sobre a Obra.



🌺 EPÍLOGO FINAL – O CANTO DA ETERNIDADE


E quando o ciclo termina,

Recomeça a vibração,

Pois cada verso é um templo,

De memória e devoção.

Nada morre na poesia,

Tudo é pura ascensão.


Do barro nasce a palavra,

Do fogo, a iluminação,

Do vento, vem o destino,

Da água, a consagração.

E o poeta, em sua prece,

É parte dessa união.


Que este cordel seja ponte,

Entre o humano e o divino,

Entre o ontem e o amanhã,

Entre o caos e o destino.

Pois a Terra é quem ensina

Que o amor é o maior hino.



🌞 QUARTA CAPA POÉTICA


Neste cordel, o leitor

Verá a Vida em seu altar,

Os quatro ventos da Alma,

Em harmonia a soprar.

Fogo, Terra, Água e Ar —

Um só Ser a pulsar.


A capa é um espelho do tempo,

Onde Sol e Lua são pais,

Que em brilho dourado-azul

Se refletem pelos canais.

E do centro do Universo,

O Espírito surge em paz.


Aqui termina a escrita,

Mas o canto não tem fim,

Pois nas páginas do vento,

O Sagrado mora em mim.

E o cordel segue cantando,

Na alma de quem ler assim.



🌿 SOBRE O AUTOR


Nhenety Kariri-Xocó é contador de histórias oral e escrita, poeta, pesquisador da tradição indígena e guardião das memórias do seu povo.

Filho espiritual da Terra, dedica-se a unir o saber ancestral dos povos originários à poesia contemporânea, transformando o verbo em ponte entre mundos.

Seu trabalho ecoa a força do Rio São Francisco e o chamado dos Encantados, mantendo viva a herança cultural Kariri-Xocó em cada verso, símbolo e canção.



🌎 SOBRE A OBRA


Reinos da Galécia e Reino da Galícia – Cordel da Tradição Ibérica uma jornada poética pelos tempos da Idade Média , a filosofia e fé no espírito cristão .

Inspirado nas forças fundamentais da vida dos 

cristãos ibéricos na luta pela independência do poder mouros.

Esta obra foi inspirada e fundamentada no artigo publicado no blog “KXNHENETY.BLOGSPOT.COM", disponível em:  

https://kxnhenety.blogspot.com/2025/04/reinos-da-galecia-e-reino-da-galicia-da.html?m=0 , seguindo uma estrutura acadêmica nos moldes da ABNT e respaldada em referenciais históricos e culturais que unem a tradição oral ao conhecimento erudito.






Autor: Nhenety Kariri-Xocó 




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